Leia o texto.
Segundo as lições tradicionais, usa-se o verbo obedecer com complemento iniciado por preposição ou, quando em referência a pessoa, com pronome oblíquo que equivalha a objeto indireto. É, de fato, o que ocorreu mais frequentemente na pesquisa (cerca de 85%): Qual dos dois filhos obedeceu ao pai que os mandou trabalhar na vinha? / O segundo pelotão obedece às ordens de Dom Cristoval. / Confessa de si para consigo que gosta de obedecer a ele.
Entretanto, ocorrem (15%) construções com objeto direto, o que, na verdade, pode representar uma conservação de regência clássica. Essas construções são mais criticadas pelas lições normativas quando se trata de complemento representado por nome humano. Entretanto, elas são usuais com qualquer tipo de nome no complemento.
NEVES, M. H. M. Guia de uso do português: confrontando regras e usos. São Paulo: Editora UNESP, 2012. p. 551 (Adaptado).
Ao tratar da regência do verbo obedecer, a autora, no segundo parágrafo,
Escolha uma:
a. pretere o emprego normativo em detrimento do uso corrente no Brasil, que prefere complementos não pessoais em objetos diretos, como em Seu pai obedece às leis.
b. relativiza o uso corrente do verbo em comparação às normas prescritas pela norma culta, mostrando que construções como O guarda obedeceu seu capitão ocorrem.
c. endossa o argumento de que a língua evolui e deixa certas prescrições de lado, preferindo as formas com objeto direto, como em Ela disse que não vai lhe obedecer.
d. aventa uma atualização das definições normativas para o uso do verbo, pois o emprego do complemento direto tem sido mais comum, como em Você precisa me obedecer.
e. corrobora a ideia de que o verbo é transitivo indireto na maioria dos contextos em que aparece, como em O irmão obedeceu a irmã.
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Resposta:
letra d
Explicação:
Ele tem q obedecer às regras
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