Leia o texto. Por que tanto interesse na Antártida? São 29 países que marcam território no continente, que não pode ser explorado até 2048, mas tem imensa parcela de recursos. Não tem um grande país que não se interesse pela Antártida. As cinco nações permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) - Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido - estão lá, assim como outras 24. São os membros consultivos do Tratado da Antártica, países que desenvolvem pesquisas e têm direito a voto nas reuniões que decidem o futuro da área sob o paralelo 60ºS . Em relação a exploração da Antártida , identifique os países sul -americanos que reivindicam a apropriação da Antártida e explique seus interesses nesse região.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Antártica é o regulador térmico do Planeta, portanto, é de extrema importância que conheçamos melhor as trocas de temperaturas que lá ocorrem: na água, no solo e na atmosfera, para nos prevenirmos quanto às mudanças climáticas globais.
A região antártica compreende 14 milhões de quilômetros quadrados, aproximadamente 10% da superfície terrestre, exercendo profunda influência no clima global e, por consequência, nos ecossistemas e na sociedade. As pesquisas mundiais estão focadas nas mudanças que estão ocorrendo nas regiões polares e na análise da sua importância ambiental e econômica para o Planeta.
Esta região guarda 70% a 80% da água doce do mundo e, provavelmente, é detentora de incalculáveis recursos minerais e energéticos, incluindo petróleo e gás.
O Brasil aderiu ao Tratado Antártico, o principal documento jurídico de regulamentação internacional das atividades na Antártica, em 1975. Em 1982, foi criado o Programa Antártico Brasileiro, o PROANTAR, dando início a uma das exigências para a participação de um País como Parte Consultiva do Tratado da Antártica, a realização continuada de substanciais atividades científicas naquela região. Tal fato elevou o Brasil à categoria de membro Consultivo com direito a voz e veto dentre um grupo seleto de países que decidem sobre as atividades e o futuro do Continente Branco.
Nesta data, foi realizada sua Primeira Expedição àquele continente, marcada pela natural efervescência que costuma acompanhar os grandes acontecimentos e pela necessidade de aquisição de conhecimentos específicos para o desenvolvimento do projeto para uma Estação Científica. Após a expedição precursora, a segunda expedição teve a importante missão de implementação da Estação Antártica Comandante Ferraz, marcando efetivamente a presença brasileira em terras antárticas dando início às atividades sistemáticas de pesquisas.
O Brasil foi se afirmando como importante nação que estuda e contribui para a ciência e a paz, objetivo primeiro dos participantes do Tratado Antártico. Este reconhecimento foi verificado em 1991, quando o então Presidente da República Federativa do Brasil da época, visitou a EACF. Várias outras visitas de autoridades ocorreram como a do ano de 1993, reconhecendo à EACF o caráter de “embaixada” brasileira na Antártica, ressaltando a importância desta no contexto da participação brasileira no Sistema do Tratado Antártico, dando ao país um passaporte para integrar o concerto das Nações na pesquisa em favor do homem.