Leia o texto para responder à questão.
Francisca trabalhou dos dez aos 48 anos em “casa de família”, no Rio. Nunca
alcançou um salário mínimo nem lhe assinaram a carteira. Quando infartou e
não pôde mais trabalhar, ficou com uma mão na frente e a outra atrás: não teve
direito a pensão nem aposentadoria. O marido cata papel no lixão. O filho que
morreu foi gari, açougueiro, entregador de verduras no Ceasa. Fez até curso de
segurança. Depois de um ano desempregado, virou traficante. Durou um ano
vivo. “Ele ganhava 1500 reais por semana. Pagava meus remédios, passagem,
prestação do guarda-roupa, gás, tudo”, diz Francisca. “Não era o que eu
desejava para ele. Sonhava que fosse mecânico. Mas eu aceitava o dinheiro
porque não tinha opção.”
Ao chegar do trabalho, o filho deixava o fuzil no portão. Como se fosse a caixa
de ferramentas. “Meu filho, não quero esses brinquedos perigosos dentro de
casa”, Francisca dizia. Como bom filho, ele obedecia.
2) No trecho – Francisca trabalhou dos dez aos 48 anos em “casa de família”, no Rio. Nunca alcançou um salário mínimo nem lhe assinaram a carteira. –, a palavra em destaque refere-se: a) à Francisca. b) ao filho de Francisca. c) ao marido de Francisca. d) à família. e) à aposentadoria.
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
letra B) ao filho de Francisca
Explicação:
confia na mãe
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