Leia o texto KANT, MARX E OS SIMPSONS A lição dos imbecis, de Nirlando Beirão:
Somos
nós, os Simpsons – e os Simpsons somos nós. No non sense de sua
cacofonia absurda – há quem diga: surreal –, eles estão sempre
exprimindo, nas entrelinhas, a melhor lição desse acelerado,
ensurdecedor mundo globalizado: se a mediocridade pode ser silenciosa, a
cretinice é sempre espalhafatosa.
É pura filosofia, aquela família
tão certinha e tão disfuncional. Tanto que há quem venha interpretar
suas neuras e seus insights à luz de Schopenhauer, Marx, Heidegger,
Miguel de Unamuno e Roland Barthes (Os Simpsons e a Filosofia, de Aeon
Skoble, Mark Conard e William Irwin, editado no Brasil pela Madras).
Quando
se tenta analisar o balbuciante Bart, bad boy de comédia, pateta sem
escrúpulos, é Nietzsche quem lhe vem ao encalço. Nietzsche falou na
"comédia da existência" – em que a maldade é tão premeditada que vontade
e representação se desencontram. Até em sua maldade visceral, Bart é
ingênuo e crédulo.
Aristóteles, por sua vez, entende muito de Homer,
o pater familias, "clássico exemplo de um bobão antiintelectual",
enquanto Marge, a mãe, é um prato feito para Kant, em sua honestidade,
bom senso e pragmatismo deitados sobre o mundo empírico de reações
imediatas em que prevalece a autonegação, incorrigível que é Marge na
ânsia de servir mais aos outros do que a si mesma.
E Lisa, a filha
ginasiana? Naquele retrato multicolorido do antiintelectualismo
americano que é Springfield e que são os Simpsons, ela vive em preto e
branco seu isolamento afetivo, encastelada em dilemas socráticos. Lisa
deixa, assim, todo mundo perplexo: afinal, é para rir dela ou para
admirá-Ia?
(Carta Capital, 19/9/2007)
Soluções para a tarefa
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Segundo o autor do livro "Os Simpsons e a Filosofia" lisa tem que ser vista como uma criança comum que ao mesmo tempo que demonstra habilidades sobrenaturais, também executa as atividades de uma criança comum! Temos, portanto, que ver lisa como alguém que "não é melhor" que os outros!
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9
A saga dos Simpsons tem sido analisada à base de princípios filosóficos clássicos e modernos
giselefsteodoro:
A saga dos Simpsons tem sido analisada à base de princípios filosóficos clássicos e modernos.
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