Leia o texto e responda às questões.
[...] Quando ouvimos a palavra “Rolls-Royce" imediatamente pensamos num automóvel de luxo feito a mão, com um motorista uniformizado na direção e um casal muito bem vestido no assento traseiro [...] E se eu dissesse agora que a Rolls-Royce nem sequer fabrica mais automó veis (essa parte da empresa foi vendida em 1972 e a BMW adquiriu a licença para usar a marca em 1998); que a metade da renda da companhia provém de serviços, e que em 1990 todos os seus empregados estavam na Grã-Bretanha e hoje 40% estão baseados fora do Reino Unido, integrados a uma operação global, que se espalha da China a Singapura, à índia, à Itália, à Espanha, à Alemanha, ao Japão e até à Escandinávia? u Há muito tempo chegamos à conclusão de que não podíamos ser simplesmente uma firma britânica - disse-me Sir John Rose, principal executivo da Rolls-Royce numa entrevista [...] O Reino Unido é um mercado muito pequeno. No final dos anos 80, 60% de nossos negócios eram produtos militares [especialmente motores a jato] e nosso principal cliente era o governo de sua Majestade. Mas precisávamos expandir nossa atuação a um nível mundial, e para isso tínhamos de reconhecer que o maior cliente para qualquer produto nosso seriam os Estados Unidos, e também precisávamos ter êxito em mercados não relacionados a produtos militares. Assim, transformamo-nos em uma firma de tecnologia (especializada em) sistemas de propulsão. Atualmente a competência essencial da Rolls-Royce é a fabricação de turbinas a gás para aviões civis e militares, helicópteros e navios, e para as indústrias de geração de energia a gás ou óleo. Seus clientes estão em 120 países e a companhia emprega cerca de 35 mil pessoas, mas somente 21 mil estão no Reino Unido, sendo o restante parte de uma rede global de funcionários nos setores de pesquisas, serviços e manufaturas. Metade da renda da Rolls-Royce provém de negócios fora do Reino Unido. [-] Hoje em dia a Rolls-Royce emprega pessoas de cerca de 50 nacionalidades, que falam outros tantos idiomas. Aproximadamente 75% dos componentes utilizados em sua cadeia global de fornecimentos são encomendados ou produzidos no exterior. [...]
a) Qual é o país de origem da empresa Rolls-Royce? E, de acordo com o texto, quais e quantos são os países em que ela atua?
b) Cite dois exemplos em que o texto evidencia a fragmentação da produção da empresa Rolls-Royce.
c) As razões que levaram a Rolls-Royce à fragmentação de seu processo produtivo foram semelhantes às razões de muitas outras multinacionais. Cite as vantagens obtidas pelas multinacionais com a fragmentação do processo produtivo.
Soluções para a tarefa
Respondido por
302
a) A Rolls Royce é originária da Inglaterra, e atualmente atua na China, Singapura, Índia, Itália, Espanha, Alemanha, Japão, Escandinávia, totalizando nove países envolvidos em sua produção, além de consumidores em cento e vinte países.
b) 40% dos empregados da companhia estão fora do Reino Unido, a companhia emprega pessoas de cinquenta nacionalidades;
c) barateamento dos custos de produção, inclusive com mão de obra mais barata, proximidade das matérias-primas e facilidade de logística.
b) 40% dos empregados da companhia estão fora do Reino Unido, a companhia emprega pessoas de cinquenta nacionalidades;
c) barateamento dos custos de produção, inclusive com mão de obra mais barata, proximidade das matérias-primas e facilidade de logística.
Perguntas interessantes