Leia o texto e responda à questão:
“A condescendência com que os brasileiros têm convivido com a corrupção não é propriamente algo que fale bem de nosso caráter. Conviver e condescender com a corrupção não é, contudo, praticá-la, como queria um líder empresarial que assegurava sermos todos corruptos. Somos mesmo? Um rápido olhar sobre nossas práticas cotidianas registra a amplitude e a profundidade da corrupção, em várias intensidades.
Há a pequena corrupção, cotidiana e muito difundida. É, por exemplo, a da secretária da repartição pública que engorda seu salário datilografando trabalhos “para fora”, utilizando máquina, papel e tempo que deveriam servir à instituição. Os chefes justificam esses pequenos desvios com a alegação de que os salários públicos são baixos. Assim, estabelece-se um pacto: o chefe não luta por melhores salários de seus funcionários, enquanto estes, por sua vez, não “funcionam”. O outro exemplo é o do policial que entra na padaria do bairro em que faz ronda e toma de graça um café com coxinha. Em troca, garante proteção extra ao estabelecimento comercial, o que inclui, eventualmente, a liquidação física de algum ladrão pé-de-chinelo”. (Jaime Pinksky/Luzia Nagib Eluf. Brasileiro(a) é Assim Mesmo, Ed. Contexto). Fonte: Disponível em: . Acesso em: 29 nov. 2015.
No texto há um ponto de vista defendido pelo autor, ele apoia-se em recursos argumentativos para deixar mais clara a tese defendida. Assinale a alternativa que apresenta o tipo de argumento que predomina no trecho acima:
Escolha uma:
a. Argumento com base em provas e raciocínio lógico.
b. Argumento de autoridade.
c. Argumento com base na exemplificação.
d. Argumento em estratégias argumentativas.
e. Argumento com base linguística.
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c) argumento com base na exemplificação
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