História, perguntado por IsabellyNatalia2008, 9 meses atrás

Leia o texto da antropóloga Lilia Schwarcz, publicado no dia 13 de maio de 2018.

Os 130 anos da abolição da escravidão no Brasil se prestam pouco à celebração e ao orgulho nacional. Não há por que festejar o fato de termos sido a última nação do Ocidente a extinguir esse perverso sistema mercantil, sustentado à custa de milhões de africanos e africanas que foram arrancados de suas nações.
[...]
Para ex-escravizados e ex-escravizadas, libertas e libertos, negras e negros livres que lutaram ativamente para que esse processo chegasse a termo, sobrou a dura realidade da falta de vontade política. Não se alteram realidades enraizadas só com medidas formais. O Brasil e os brasileiros não haviam mudado. A escravidão perduraria não mais na Constituição, mas no cotidiano da República.

Sem contar com projetos que previssem a inclusão social, com a vigência dos determinismos raciais que criaram novas formas de discriminação e com a introdução de certa ideologia do silenciamento sobre o passado escravocrata, a jovem República brasileira nasceu alardeando modernidade, mas não fez praticamente nada no sentido de dirimir diferenças, oferecer oportunidades ou buscar formas de construir uma sociedade mais justa.

a) Por que a autora afirma que “os 130 anos da abolição da escravidão no Brasil se prestam pouco à celebração e ao orgulho nacional”?

b) Comente duas ações políticas recentes que procuram diminuir as desigualdades raciais no Brasil.

Soluções para a tarefa

Respondido por josimadureira066
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Resposta:

a) nao há pq festejar o fato de termos sido a última nação do Ocidente a extinguir esse perverso sistema mercantil.

b) procura-se demonstrar que essas mudanças sao fruto de um processo político que antecede ao atual governo embora aponte os momentos de inflexão na construção da agenda política

por fim propõe -se uma agenda de pesquisa oriunda desse novo cenário eidentifica questões a serem enfrentadas pelo debate intelectual.

Explicação:

espero ter ajudado

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