Leia o texto com atenção. Muitas vezes ouvimos dizer que os robôs vão substituir os operários e que nossa sociedade é uma sociedade de serviços, ou pós-industrial. As guerras recentes nos lembram que os pontos-chaves internacionais continuam baseados no domínio da tecnologia e das produções estratégicas: aquele que sabe fabricar mísseis guiados a laser, bombardeios “furtivos” e usinas nucleares é o senhor do mundo. A indústria, isto é, a transformação de matérias-primas em produtos elaborados, mudou, radicalmente no século XIX com o desenvolvimento das máquinas. O que chamamos de “Revolução Industrial” foi uma ruptura decisiva: o desenvolvimento das máquinas multiplicou a força humana; o êxodo rural acelerou-se com a introdução das máquinas agrícolas e com as possibilidades de emprego oferecidas pelas fábricas nas cidades. Regiões inteiras, como as regiões carboníferas do Ruhr ou do norte da França, nasceram da indústria; a urbanização se generalizou nos países ocidentais, que tomaram uma dianteira considerável em relação aos outros países. A partir daí, tudo gira em torno da indústria: foi graças a seus navios de guerra e à sua artilharia que os ocidentais impuseram ao Japão sua abertura em meados do século XIX, e foi na indústria que o Japão depois fundamentou sua estratégia para alcançar o Ocidente. É o mesmo caminho que irão seguir, a partir dos anos 60, outros países asiáticos (apelidados de “tigres”) para sair do subdesenvolvimento; foi por não poder ou não saber fazer o mesmo que a África negra naufragou. Será que hoje a indústria já atingiu seu limite? Sim, se nós reduzirmos às chaminés das fábricas e aos operários, cujo número vem caindo nos países desenvolvidos. Não, se compreendermos que ela significa mais engenheiros e técnicos, mais pesquisa e mais intercâmbio com outros setores econômicos, como os transportes ou a formação superior. Os últimos vinte anos foram um período de crise industrial, porém também de mutação, sob o efeito de três fatores relacionados: o progresso técnico, a internacionalização das empresas e uma organização da produção regida pelo princípio da integração dos assalariados e das máquinas, e não mais pelo princípio de divisões rígidas, representado pelo trabalho na linha de montagem. O texto acima afirma que tudo gira em torno da indústria. Você concorda ou discorda? Por quê?
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Resposta:sim,porquê o texto inteiro está falando sobre indústrias.
Explicação:Boa sorte:)
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Resposta:
Sim Porque Os Humanos Dependem Muito Dos Produtos Das Industrias
Espero Ter Ajudado
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