Leia o texto com atenção. Lei antefumo divide opiniões em SP Sérgio Lorena Lei foi aprovada na noite de terça-feira pela Assembleia Legislativa. Comerciante prevê queda no movimento e fechamento de bares. A aprovação da lei antifumo pela Assembleia Legislativa de São Paulo divide opiniões e já provoca debates, especialmente nos bares da capital. É nesses estabelecimentos que o fumante vira importante filão na carteira de clientes e é recebido de braços abertos. De uma forma geral, as pessoas acham que a lei vai pegar, porém, ela está longe de ser uma unanimidade. Tem gente que entende que o cigarro é um mal, mas mata menos do que trânsito. A lei de tolerância zero ao cigarro - e derivados como charutos ou cachimbos - em recintos de uso coletivo foi aprovada na noite desta terça-feira (7). O projeto será enviado ao governador José Serra, que deve sancionar e regulamentar a lei. Ele terá 10 dias para fazer a sanção. Depois disso, o prazo de entrada em vigor é de 90 dias. O G1 foi a alguns bares para registrar as primeiras impressões de fumantes e não-fumantes. Não se trata de uma pesquisa científica, porém, serve para compreender como parte das pessoas vai se comportar daqui para frente. 'Bêbado ao volante é mais perigoso' “O trânsito mata mais do que o cigarro”, alerta Antônio Miranda, de 28 anos. Fumante, ele não é contra a nova medida. No entanto, ele diz o governo deveria se preocupar com assuntos mais importantes. “Para não prejudicar ninguém, eu concordo que não pode fumar em ambientes fechados. Mas acho que antes de pegar no pé do fumante se deveria, por exemplo, fiscalizar melhor o trânsito. Um bêbado ao volante é mais perigoso do que um fumante”, afirma. Antônio Miranda diz que 'o trânsito mata mais do que o cigarro'. A inglesa Polly já está acostumada ao clima que será criado em SP em breve. O coordenador de comércio exterior André Barros, 27, disse um palavrão ao conhecer o teor da nova lei que está vindo. Depois, prometeu que vai evitar lugares onde o fumo será proibido. “Deixarei de frequentar esses lugares”, garantiu. “Se não é proibido vender cigarros num bar, eu tenho o direito de fumar nesse mesmo bar. O cara não pode vender uma coisa que eu não posso consumir naquela mesma hora”, reclama. A inglesa e produtora de TV Polly, 29, já está acostumada ao clima que vai ser criado em São Paulo em breve, e gostou. Ela lembrou que em Londres o cigarro foi banido dos lugares públicos em 2007. “Alguns pubs fecharam, mas as pessoas se acostumaram e a vida continuou. Outros lugares permitem que você saia do estabelecimento, fume e volte. Mas dentro, ficou um ambiente melhor”, contou
4) Quais os argumentos contrários à lei usados pelos fumantes citados na reportagem? *
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Resposta:A aprovação da lei antifumo pela Assembleia Legislativa de São Paulo divide opiniões e já provoca debates, especialmente nos bares da capital. É nesses estabelecimentos que o fumante vira importante filão na carteira de clientes e é recebido de braços abertos
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