Leia o texto abaixo.
Tá na mesa!
Sempre fui daquelas pessoas curiosas que buscam saber o porquê das coisas mesmo que não entenda o que de fato significa. Quando criança essa energia era movida na velocidade de mil perguntas por minuto [...], então me embrenhei na cozinha pela primeira vez ainda bem pequeno, depois que vi uma mulher cozinhando um pan-de-ló de laranja [...]. E assim eu preparei minha primeira receita da vida: um bolo de laranja. [...]
Desde aquele dia nunca mais esqueci a magia da cozinha e o que ela faz: Cria, transforma e permite um mundo de possibilidades. Ela tira do caos do lado de fora e te reconecta consigo mesmo, te leva para qualquer lugar do mundo ao alcance do paladar.
A cozinha é o coração pulsante da casa, onde tudo acontece. O lugar em que nos reunimos para celebrar, agradecer, ouvir e compartilhar; para rir, contar segredos e histórias. É onde a realidade se mistura com a fantasia e, ao fecharmos os olhos, escutamos uma barulhenta sinfonia de aromas e sabores e texturas e tudo que podemos imaginar debaixo do destampar das panelas. Dá até para conversar com papagaios engraçados e fazer bolo de laranja ao mesmo tempo. Será que os papagaios gostam mesmo de bolo de laranja?
Minha afinidade com a cozinha sempre foi grande, já meu talento não tanto. O pouco que sabia aprendi olhando o que minha mãe inventava nas panelas e outro pouco das minhas investidas culinárias em busca pela sobrevivência.
Quando fui morar sozinho tive que aprender algumas coisas na marra e outras pelo telefone com a minha mãe tentando me ajudar a salvar o que depois eu chamaria de almoço.
A faculdade de gastronomia foi um adeus a esse perrengue e um encontro entre o que me faz sentir alegria e o que me permite viver profissionalmente disso. [...]
A expressão da cozinha é como arte abstrata: cada tempero é uma pincelada, a assinatura de um cozinheiro em sua obra. As características peculiares de cada um são representadas em traços de sabor, de técnicas e de influências. [...]
MOLINARI, Lincoln. Tá na mesa. In: Gazeta informativa. 2021. Disponível em: . Acesso em: 26 fev. 2021. Fragmento.
Nesse texto, a frase “A expressão da cozinha é como arte abstrata:...” (7º parágrafo) remete ao trecho:
a) “Desde aquele dia nunca mais esqueci a magia da cozinha e o que ela faz:...”. (2º parágrafo)
b) “A cozinha é o coração pulsante da casa, onde tudo acontece.”. (3° parágrafo)
c)“... escutamos uma barulhenta sinfonia de aromas e sabores e texturas...”. (3º parágrafo)
d)“... outras pelo telefone com a minha mãe tentando me ajudar...”. (5º parágrafo)
e) “... cada tempero é uma pincelada, a assinatura de um cozinheiro em sua obra.”. (7º parágrafo)
Soluções para a tarefa
Resposta: Alternativa E “... cada tempero é uma pincelada, a assinatura de um cozinheiro em sua obra.”. (7º parágrafo)
Explicação: Espero ter ajudado
Nesse texto, a frase “A expressão da cozinha é como arte abstrata:...” (7º parágrafo) remete ao trecho: “... cada tempero é uma pincelada, a assinatura de um cozinheiro em sua obra.”. (7º parágrafo). Por esse motivo, a resposta correta é a alternativa E.
No fragmento acima, ao comparar a cozinha à arte abstrata, o narrador indica, em seguida, o motivo. Isso é marcado, textualmente, por este sinal de pontuação: dois-pontos. Após esse sinal de pontuação, irá vir alguma explicação.
Neste caso, ocorre a coesão por catáfora, visto que o termo destacado faz referência a algo que ainda será mencionado.
Existe, também, coesão por anáfora. Isso ocorre quando é feita uma referência à algo que já foi mencionado anteriormente.
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BONS ESTUDOS!