Sociologia, perguntado por Cami027d, 9 meses atrás

Leia o texto abaixo sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, também conhecido pela sigla MST, é um movimento social brasileiro, cujo objetivo é implantação da reforma agrária no Brasil. O MST declara buscar a redistribuição das terras improdutivas. * 0/1 a difusão da agroindústria como forma de produção. a diminuição do custo de produção dos cereais. a melhoria da qualidade de vida do camponês. o combate ao programa da agricultura familiar o incremento da auto-subsistência alimentar Resposta correta a melhoria da qualidade de vida do camponês. Na década de 1990, os movimentos sociais camponeses e as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos. Na sociedade brasileira, a ação dos movimentos sociais vem construindo lentamente um conjunto de práticas democráticas no interior das escolas, das comunidades, dos grupos organizados e na interface da sociedade civil com o Estado. O diálogo, o confronto e o conflito têm sido os motores no processo de construção democráticas. Segundo o texto, os movimentos sociais contribuem para o processo de construção democrática, porque: * 1/1 determinam o papel do Estado nas transformações socioeconômicas. aumentam o clima de tensão social na sociedade civil. privilegiam determinadas parcelas da sociedade em detrimento das demais. propiciam a adoção de valores éticos pelos órgãos do Estado. pressionam o Estado para o atendimento das demandas da sociedade. A questão colocada em debate pela charge é: * 1/1 Imagem sem legenda o desenvolvimento que não pode ser alcançado com a presença de áreas verdes. a falta de materiais de proteção individual para as pessoas próximas às caçambas. o descarte irregular de lixo e os impactos ambientais e sociais implicados. o caráter efêmero das construções civis que um dia serão destruídas. a situação precária dos trabalhadores ligados ao transporte de carga no Brasil. A partir dos anos 1980, os movimentos sociais reaparecem no Brasil com um novo vigor. Este é, também, o período de surgimento das Organizações Não Governamentais (ONG), que não devem ser confundidas com os movimentos sociais. Assinale a opção que indica um dos traços distintivos dos movimentos sociais em relação às ONG. * 1/1 São autônomos em relação a partidos, religiões e agremiações sindicais. São financiados e regulamentados pelas ações do Estado e dos governos locais. São partícipes das instituições públicas que demandam seus serviços. São conformados pelos próprios sujeitos portadores de determinada identidade. São vinculados aos programas de responsabilidade social de diversas empresas. Leia o texto a seguir e assinale a alternativa verdadeira. No século XVIII, completa-se a transição de sistema feudal a capitalismo, as mudanças provocadas no processo de produção e a emergência do trabalho assalariado impactam diretamente as relações sociais, reorganizando a sociedade em moldes capitalistas de produção e reprodução.I - Não houve nenhum tipo de divisão entre os moldes capitalistas.II - Os moldes capitalistas não potencializaram o processo de dominação econômica, política, social, ideológica e cultural e a manutenção do mando e do poder.III - Dividiram-se em duas classes sociais, dos que detêm e dos que não detêm os meios de produção. * 0/1 São corretos os itens I, II e III. É correto apenas o item III. São corretos apenas os itens II e III. É correto apenas o item I. É correto apenas o item II.

Soluções para a tarefa

Respondido por fredefilhojunior
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Resposta:

APENAS O ITEM 3 ESTÁ CORRETO

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) é um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil, tendo como foco as questões do trabalhador do campo, principalmente no tocante à luta pela reforma agrária brasileira. Como se sabe, no Brasil prevaleceu historicamente uma desigualdade do acesso a terra, consequência direta de uma organização social patrimonialista e patriarcalista ao longo de séculos, predominando o grande latifúndio como sinônimo de poder. Desta forma, dada a concentração fundiária, as camadas menos favorecidas como escravos, ex-escravos ou homens livres de classes menos abastadas teriam maiores dificuldades à posse da terra.

Assim, do Brasil colonial da monocultura a este do agronegócio em pleno século XXI, o que prevalece é a concentração fundiária, o que traz à tona a necessidade da discussão e da luta política como a encabeçada pelo MST.

Conforme Bernardo M. Fernandes em seu livro A formação do MST no Brasil (2000), o MST nasceu da ocupação da terra e tem nesta ação seu instrumento de luta contra a concentração fundiária e o próprio Estado. Segundo este autor, pelo fato da não realização da reforma agrária, por meio das ocupações, os sem–terra intensificam a luta, impondo ao governo a realização de uma política de assentamentos rurais.

A organização do MST enquanto movimento social começou nos anos 80 do século passado e hoje já se faz presente em 24 estados da federação, fato que ilustra sua representatividade em termos nacionais. A fundação deste movimento se deu em um contexto político no qual o duro regime militar que se iniciava na década de 60 do século passado chegava ao fim, permitindo à sociedade civil brasileira uma abertura política para reivindicações e debates. Neste contexto de redemocratização do país, em 1985 surgiu a proposta para a elaboração do primeiro PNRA (Plano Nacional da Reforma Agrária). Sua segunda versão (II PNRA) foi proposta apenas em 2003, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os objetivos do MST, para além da reforma agrária, estão no bojo das discussões sobre as transformações sociais importantes ao Brasil, principalmente àquelas no tocante à inclusão social. Se por um lado existiram avanços e conquistas nesta luta, ainda há muito por se fazer em relação à reforma agrária no Brasil, seja em termos de desapropriação e assentamento, seja em relação à qualidade da infraestrutura disponível às famílias já assentadas. Segundo dados do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), o número de famílias assentadas nestes últimos anos foi de 614.093, sendo criados neste mesmo período 551 assentamentos. Ainda conforme o INCRA, no total, o Brasil conta com 85,8 milhões de hectares incorporados à reforma agrária e um total de 8.763 assentamentos atendidos, onde vivem 924.263 famílias.

Respondido por annye8765
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Resposta:

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) é um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil, tendo como foco as questões do trabalhador do campo, principalmente no tocante à luta pela reforma agrária brasileira. Como se sabe, no Brasil prevaleceu historicamente uma desigualdade do acesso a terra, consequência direta de uma organização social patrimonialista e patriarcalista ao longo de séculos, predominando o grande latifúndio como sinônimo de poder. Desta forma, dada a concentração fundiária, as camadas menos favorecidas como escravos, ex-escravos ou homens livres de classes menos abastadas teriam maiores dificuldades à posse da terra.

Assim, do Brasil colonial da monocultura a este do agronegócio em pleno século XXI, o que prevalece é a concentração fundiária, o que traz à tona a necessidade da discussão e da luta política como a encabeçada pelo MST.

Conforme Bernardo M. Fernandes em seu livro A formação do MST no Brasil (2000), o MST nasceu da ocupação da terra e tem nesta ação seu instrumento de luta contra a concentração fundiária e o próprio Estado. Segundo este autor, pelo fato da não realização da reforma agrária, por meio das ocupações, os sem–terra intensificam a luta, impondo ao governo a realização de uma política de assentamentos rurais.

A organização do MST enquanto movimento social começou nos anos 80 do século passado e hoje já se faz presente em 24 estados da federação, fato que ilustra sua representatividade em termos nacionais. A fundação deste movimento se deu em um contexto político no qual o duro regime militar que se iniciava na década de 60 do século passado chegava ao fim, permitindo à sociedade civil brasileira uma abertura política para reivindicações e debates. Neste contexto de redemocratização do país, em 1985 surgiu a proposta para a elaboração do primeiro PNRA (Plano Nacional da Reforma Agrária). Sua segunda versão (II PNRA) foi proposta apenas em 2003, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os objetivos do MST, para além da reforma agrária, estão no bojo das discussões sobre as transformações sociais importantes ao Brasil, principalmente àquelas no tocante à inclusão social. Se por um lado existiram avanços e conquistas nesta luta, ainda há muito por se fazer em relação à reforma agrária no Brasil, seja em termos de desapropriação e assentamento, seja em relação à qualidade da infraestrutura disponível às famílias já assentadas. Segundo dados do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), o número de famílias assentadas nestes últimos anos foi de 614.093, sendo criados neste mesmo período 551 assentamentos. Ainda conforme o INCRA, no total, o Brasil conta com 85,8 milhões de hectares incorporados à reforma agrária e um total de 8.763 assentamentos atendidos, onde vivem 924.263 famílias.

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