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Répteis que viviam em árvores ajudam a desvendar origem dos pterossauros
A origem dos pterossauros, mais espetaculares animais voadores da história da Terra, acaba de ficar um pouco menos misteriosa. Novas informações sobre a época em que esses répteis alados estavam surgindo indicam um parentesco próximo entre eles e pequenos quadrúpedes que comiam insetos e viviam em árvores em diversas regiões do globo – inclusive no Brasil.
Os fósseis de tais bichos, conhecidos como lagerpetídeos, começam a aparecer há 237 milhões de anos, no período Triássico, e suas características sugerem que eles seriam o “grupo irmão” dos pterossauros – algo como primos de primeiro grau, no jargão empregado pelos paleontólogos. Ou seja, embora os répteis voadores não descendam diretamente dos lagerpetídeos, ambos os grupos compartilham um ancestral comum muito próximo, o que deve trazer informações cruciais sobre como criaturas desse tipo desenvolveram a anatomia necessária para o voo. [...]
Trata-se de um avanço importante porque o surgimento dos pterossauros ainda é um bocado enigmático. Seus fósseis surgem inicialmente em rochas de 220 milhões de anos de idade, praticamente “prontos” – ou seja, com asas claramente desenvolvidas e outras características indispensáveis ao voo, sem formas ancestrais intermediárias que só pudessem planar, digamos.
Com isso, era difícil encaixar direito os bichos no contexto mais amplo da evolução dos répteis, embora estivesse claro que, de maneira geral, eles faziam parte do grande grupo dos Archosauria (que abrange ainda crocodilos, dinossauros e aves – que são, na verdade, um subgrupo dos dinos carnívoros – e exclui tartarugas, serpentes e lagartos). [...]
Para Taissa Rodrigues, paleontóloga [...] e especialista em pterossauros, existe também um elemento de sorte quanto a esse tipo de fóssil. A transição dos dinossauros carnívoros rumo ao voo das aves também demorou para ser documentada. “Foi preciso descobrir dois ou três lugares com condições excepcionais de fossilização para que isso fosse elucidado”, pondera ela.
Para a pesquisadora, o trabalho é uma amostra de como descobertas no Triássico estão mudando significativamente o que sabíamos sobre a história dos vertebrados. [...]
LOPES, Reinaldo José. Répteis que viviam em árvores ajudam a desvendar origem dos pterossauros. In: Folha. 2020. Disponível em: . Acesso em: 9 dez. 2020. Fragmento.
Nesse texto, no trecho “...do grande grupo dos Archosauria ...” (4º parágrafo), a palavra em destaque é um exemplo de linguagem
científica.
coloquial.
jurídica.
literária
regional.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Resposta correta é A, CIENTIFICA.
Explicação:
Científica é como se fosse o nome de origem de um certo animal ou planta e etc (falando em ciências, mas dá na msm coisa em português).
Por exemplo: nome científico de gato é Felis catus. Archosauria quer dizer um grupo de répteis vertebrados. Espero ter ajudado!
O trecho do texto onde a palavra Archosauria é utilizada é um exemplo da linguagem científica (item A).
A palavra "Archosauria" se refere aos répteis e seus antecessores.
A linguagem científica é utilizada para definir algum conceito ou teoria. Este tipo de linguagem se baseia em pesquisas e estudos científicos.
A linguagem científica é específica e objetiva. Ela possui um conjunto de regras na sua utilização.
Os padrões que seguem a linguagem científica estão dentro das normas estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
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