Leia o texto abaixo. Nosso tempo, dizia Max Weber, é um tempo de disputas entre ideias e orientações. Isso ocorre porque deixamos para trás o costume de tudo explicar pela religião: se a sociedade era desigual, Deus a fizera assim; se os homens e mulheres eram bem ou mal sucedidos, era porque a vontade divina assim decidira. Os governantes eram os que tinham recebido um mandato de Deus. Se tudo dependia de Deus, nada era explicável pelo conhecimento que os homens desenvolviam com seu intelecto. Acontece que essa explicação como forma única de pensar mudou. Ao lado das explicações "não humanas", religiosas, surgiram outras com forte capacidade de convencimento. Foi como se as pessoas dissessem: "se quisermos, podemos usar nosso intelecto, nossa razão, para explicar por que as coisas são como são". Ou ainda nas palavras de Max Weber: "Não existe, em princípio, nenhum poder misterioso e imprevisível que interfira com o curso de nossa vida". BOMENY, H. Tempos modernos, tempos de Sociologia. SP: Editora do Brasil, 2010. p. 39. Adaptado. Este processo de transformação na forma de pensar foi chamado por Max Weber de ação social. desencantamento do mundo. dominação tradicional. tipo ideal.
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resposta: ação social
explicação: Max Weber acreditava que as motivações das ações dos indivíduos praticavam em seu convívio diário eram os principais fatores que determinariam os rumos dos processos de mudança social. Partindo desse princípio, Weber elaborou o conceito de “ação social” que nortearia os seus trabalhos. Weber ainda faz referência a um fenômeno de grande importância do mundo moderno e que está relacionado com as mudanças estruturais, culturais e sociais que as sociedades modernas passaram no decorrer do tempo: “a racionalização do mundo social”, isto é, mudanças profundas como a gradual construção do capitalismo e a monstruosa explosão do crescimento dos meios urbanos.
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