Leia o texto abaixo.
[...] Na década de 1970, o quilombo ressurge como uma memória de resistência ao colonialismo, servindo de símbolo de luta e eco da liberdade, com uma base de identidade étnica, cujo modelo seria aplicado no Brasil, mas cujas origens se encontram na cultura de África [...]. Por sinal, existe no movimento negro o reconhecimento da importância da questão agrária e da elaboração de estratégias de luta campesina a fim de criar novas perspectivas para a sociedade no país. Eis que o quilombo surge como uma alternativa para gerar essas estratégias, apreendidas como parte de uma luta por democratização e reparação.
[...] em agosto de 1982, nos últimos dias da ditadura militar, no 3º Congresso de Cultura Negra das Américas [...] foi registrada, dentre as discussões do Grupo Movimentos Sociopolíticos, a seguinte proposição em relação à questão da terra: “[…] Que os movimentos negros apurem onde existem terras ocupadas por comunidades negras e providenciem, por meios legais, a aplicação da usucapião das terras.” [...]. Ou seja, no contexto da democratização brasileira pelo retorno do estado de direito, a agenda dos movimentos sociais incorporou à pauta do movimento negro a necessidade de regularização das terras ocupadas por comunidades negras, evitando o processo de sua expulsão. Essa luta redundou, após avanços e recuos, num artigo da Constituição Federal de 1988 [...].
SILVA, Gilmar Bittencourt Santos. Quilombos podem ajudar a mudar o racismo estrutural? Geledés, 2021. Disponível em: . Acesso em: 30 jul. 2021. Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento.
Com base nesse texto, as comunidades quilombolas, ao longo da Ditadura Civil-Militar no Brasil,
associaram sua luta aos direitos de setores da elite social.
mobilizaram sua luta em função de seus direitos culturais e territoriais.
organizaram ofensivas armadas e urbanas ao governo vigente.
restabeleceram limites territoriais invadidos em tempos passados.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Letra (B) Mobilizaram sua luta em função de seus direitos culturais e territoriais.
Sobre as comunidades quilombas podemos afirmar que mobilizaram sua luta em função de seus direitos culturais e territoriais.
A comunidade Quilombo são tipos de comunidades criadas por escravizados negros durante o período do escravocrata que durou mais de 300 anos e que teve sua finalidade no Brasil em 1888.
Esses grupos apresentam uma identidade própria que se formou por meio de um longo processo histórico. Se considera atualmente que os moradores seriam remanescentes que seriam descendentes de escravos fugitivos que se reuniam em diversas culturais próprias.
Ao longo da Ditatura Militar no Brasil, os quilombas mobilizaram uma luta direta para as funções dos seus direitos territoriais e culturais.
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