Português, perguntado por joaogameplays68, 5 meses atrás

Leia o texto abaixo e faça sua estruturação em parágrafos.

AGORAFOBIA
São Paulo é uma cidade assustadora.Eu sei. Moro aqui. Vejo tudo aqui de cima do meu apartamento. Gravo tudo que acontece lá fora através da minha câmera colocada na janela em direção à rua.Ela fica posicionada no ponto de ônibus da Av. Santo Amaro e lá existem muitos garotos que cheiram crack à noite porque embaixo do meu prédio é escuro. Cansei de gravar eles pedindo esmolas no semáforo. Eu fico assistindo a tudo isso e presto atenção nos detalhes, mesmo assistindo a fita de dia, as minhas mãos ficam suando e eu fico apavorado vendo as cenas noturnas.Nunca irei sair de casa. Tenho uma doença rara que se chama AGORAFOBIA , "medo de lugares abertos", deixo isso com a polícia e com a lei. Só desejo estar seguro dentro da minha casa. Eu já tentei sair algumas vezes, mas voltei tremendo de medo. Aquela fita tinha algo assustador. Um homem chegou ao ponto e conversou com um casal. De repente, o homem agarrou a mulher e atirou. O outro homem tentou impedir, mas levou vários tiros. Eu estava branco na frente da TV. Essa fita tinha que ir para a polícia. Peguei o telefone enquanto a fita ainda estava rodando. Enquanto eu falava com a polícia, notei que ele apontava para a câmera. Não pode ser. Eu voltei esta parte várias vezes e ele apontava mesmo para a minha janela. Meu Deus. Fiquei apavorado. Mesmo assim, consegui falar com a polícia e eles disseram que viriam buscar a prova, já que recusei ir à delegacia. Uma hora mais tarde alguém bateu na minha porta. A câmera instalada na porta me mostrava um policial. Deixei ele entrar e mostrei a fita para ele, contando detalhes sobre o que aconteceu. Mas ele dizia: - Não dá para ver a cara dele? - Não Senhor. Eu tentei várias vezes. Ele colocou a mão na arma que está em seu cinto e diz: - Tem certeza que não sou reconhecido? Não consegui pensar em mais nada. Olhei para a janela e saltei sem pensar.Agarrei o fio da câmera que estava preso e isso amorteceu a queda e fiquei encostado no prédio. Eram dois andares e eu sobrevivi. Eu ouvia os tiros do meu apartamento. Meu coração estava muito acelerado. Não conseguia me mover. Estava em pânico. Todo mundo que estava na rua olhava para mim. Tentei dar um passo, mas por azar o guarda apareceu e tropeçou, caindo sobre meu corpo. Ele deixou cair a arma e eu peguei. Eu gritava apontando a arma para ele: - Chamem a polícia! Quando a polícia chegou eu estava sorrindo, olhando para o sol e as pessoas na rua movimentada. - Acho que está na hora de conhecer o Ibirapuera.

Soluções para a tarefa

Respondido por juliabecass
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São Paulo é uma cidade assustadora.

Eu sei. Moro aqui. Vejo tudo aqui de cima do meu apartamento.

Gravo tudo que acontece lá fora através da minha câmera colocada na janela em direção à rua.

Ela fica posicionada no ponto de ônibus da Av. Santo Amaro e lá existem muitos garotos que cheiram crack à noite porque embaixo do meu prédio é escuro. Cansei de gravar eles pedindo esmolas no semáforo. Eu fico assistindo a tudo isso e presto atenção nos detalhes, mesmo assistindo a fita de dia, as minhas mãos ficam suando e eu fico apavorado vendo as cenas noturnas.Nunca irei sair de casa.

Tenho uma doença rara que se chama AGORAFOBIA , "medo de lugares abertos", deixo isso com a polícia e com a lei.

Só desejo estar seguro dentro da minha casa.

Eu já tentei sair algumas vezes, mas voltei tremendo de medo. Aquela fita tinha algo assustador. Um homem chegou ao ponto e conversou com um casal.

De repente, o homem agarrou a mulher e atirou. O outro homem tentou impedir, mas levou vários tiros.

Eu estava branco na frente da TV. Essa fita tinha que ir para a polícia. Peguei o telefone enquanto a fita ainda estava rodando. Enquanto eu falava com a polícia, notei que ele apontava para a câmera.

Não pode ser. Eu voltei esta parte várias vezes e ele apontava mesmo para a minha janela. Meu Deus. Fiquei apavorado. Mesmo assim, consegui falar com a polícia e eles disseram que viriam buscar a prova, já que recusei ir à delegacia. Uma hora mais tarde alguém bateu na minha porta. A câmera instalada na porta me mostrava um policial. Deixei ele entrar e mostrei a fita para ele, contando detalhes sobre o que aconteceu. Mas ele dizia: - Não dá para ver a cara dele? - Não Senhor. Eu tentei várias vezes. Ele colocou a mão na arma que está em seu cinto e diz: - Tem certeza que não sou reconhecido? Não consegui pensar em mais nada. Olhei para a janela e saltei sem pensar.Agarrei o fio da câmera que estava preso e isso amorteceu a queda e fiquei encostado no prédio. Eram dois andares e eu sobrevivi.

Eu ouvia os tiros do meu apartamento. Meu coração estava muito acelerado. Não conseguia me mover. Estava em pânico. Todo mundo que estava na rua olhava para mim. Tentei dar um passo, mas por azar o guarda apareceu e tropeçou, caindo sobre meu corpo.

Ele deixou cair a arma e eu peguei. Eu gritava apontando a arma para ele: - Chamem a polícia! Quando a polícia chegou eu estava sorrindo, olhando para o sol e as pessoas na rua movimentada. - Acho que está na hora de conhecer o Ibirapuera.

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