Leia o texto abaixo, da professora Natania A. Silva Nogueira, da rede pública municipal de Leopoldina (MG): " O carnaval pode ser representado de diversas formas e com diversas finalidades pelo traço de artistas, expressando ideias e valores. Independentemente de julgar se os valores de um determinado sujeito da história são certos ou errados, verdadeiros ou falsos, trata-se de avaliar se esse juízo, essa representação se insere no contexto histórico do qual ele faz parte. É disso que trata este texto: da imagem que, junto com a palavra escrita, conta a história de uma festa sob o prisma de um artista, revelando o testemunho de um tempo. Nosso recorte localiza-se entre 1869 e 1910, levando em conta a produção de um dos mais importantes artistas que atuaram no Brasil: Angelo Agostini. Durante o tempo em que esteve no Rio de Janeiro, Agostini retratou os carnavais cariocas e forneceu elementos para uma análise histórica dessa festa naquele momento histórico específico, marcado pelo abolicionismo e pelo republicanismo. Carnaval e imprensa no Brasil (1850 – 1910) O carnaval no Brasil, mais especificamente na cidade do Rio de Janeiro, foi por muito tempo um festejo que se fazia pelas ruas, quando populares se reuniam e, aos poucos, formavam-se multidões de foliões. Era o entrudo, que tinha origem portuguesa e foi trazido para o Brasil provavelmente entre os séculos XVI e XVII. Consistia em um folguedo alegre, mas violento. Havia entrudos familiares e populares. Nas ruas, os homens de boas famílias se misturavam com populares, em sua maioria negros e mestiços. As senhoras tidas como honestas assistiam de longe, das sacadas das casas, e mais tarde passaram a participar do corso carnavalesco vespertino, dentro de carros, protegidas do contato com os foliões das ruas. Corso é o nome que os passeios das sociedades carnavalescas do século XIX adquiriram no início do século XX, no Rio de Janeiro, após uma tentativa de reproduzir no país as batalhas de flores características dos carnavais mais sofisticados da virada do século. A brincadeira consistia no desfile de carruagens enfeitadas – e, posteriormente, de automóveis sem capota. A Figura 1 mostra um entrudo na Rua do Ouvidor, de onde as famílias podiam assistir, das sacadas, aos folguedos. A partir de 1906, essa prática foi transferida para a nova Avenida Central, onde famílias alugavam sacadas para poder assistir aos desfiles. Figura 1: Entrudo na Rua do Ouvidor – Angelo Agostini (1884). Fonte: Acervo particular de Gilberto Maringoni Oliveira. " Disponível em:. Acesso em: 05/05/2021 160 1 - Explique o que era entrudo e descreva como acontecia no Rio de Janeiro do século XIX.
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O carnaval é uma festa popular que já se tornou marca característica do Brasil. O que poucos sabem é que sua história está relacionada a uma mídia que há mais de um século se faz presente no nosso cotidiano: as histórias em quadrinhos. Neste texto, fazemos breve investigação sobre a história dos carnavais e o carnaval nas histórias em quadrinhos publicadas no Brasil, tendo como locus a obra de Angelo Agostini, pioneiro nos quadrinhos brasileiros.
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