leia o texto abaixo com atenção:
"O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. [...] três razões fazem ver que este governo [o da monarquia hereditária] é o melhor. A primeira é que é o mais natural e se perpetua por si próprio [...] a segunda razão [...] é que esse governo é o que interessa mais na conservação do estado e dos poderes que o constituem: o príncipe, que trabalha para seu estado, trabalha para seus filhos, eu amor que tem pelo seu reino, confundindo com que tem por sua família, torna-se-lhe natural [...] . a terceira razão tira-se da dignidade das casas reais [...] . a inveja, que se tem naturalmente daqueles que estão acima de nós, torne-se aqui em amor e respeito; os próprios grandes obedecem sem repugnância a uma família que sempre viram como superior e à qual se não conhece outra que a possa igualar."
De acordo com seus conhecimentos sobre o absolutismo, quem é o autor do texto acima? justifique sua resposta.
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Resposta:
Jacques-Bénigne Bossuet
Explicação:
a justificativa religiosa para a consolidação do poder monárquico já é explicitada nas primeiras linhas. Ao dizer que o “trono real” seria “o trono do próprio Deus”, Bossuet indica que a configuração do poder político ocorre através de uma capacidade oferecida pela provisão divina. Sendo assim, na medida em que o imperador exercia o seu poder, ele estaria, na verdade, garantindo o cumprimento de um desígnio sagrado no mundo.
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