Leia o texto abaixo. Capítulo IV À mesma Corte, 30 de outubro [. ] Então porque lhe falei duas ou três vezes no rapaz, imagina logo que estou apaixonada por ele? Papai nestes casos costuma dizer que é falta da lógica. Eu digo que é falta de amizade. E provo. Pois se eu tivesse algum namoro, afeição ou coisa assim, a quem diria em primeiro lugar senão a você? Não fomos durante tanto tempo confidentes uma da outra? Supor-me tão reservada é não me ter amizade nenhuma, porque a falta de afeição é que traz a injustiça. Não, Luísa, eu nada sinto por esse moço, a quem conheço de poucos dias. Falei nele algumas vezes por comparação com o pai [. ]. Mas é só isto e nada mais. Nem imagine que o Dr. Alberto (é o nome dele) vale muito; é bonito e elegante, mas tem ar pretensioso [. ]. Você sabe como eu sou exigente nesses assuntos. [. ] Também não basta ter os predicados que eu imagino para me seduzir logo. Anda agora aqui em casa um sujeito que nos foi apresentado há pouco tempo; qualquer outra moça ficava presa pelas maneiras dele; a mim não me faz a menor impressão. [. ] Descanse; quando me aparecer aquele que o céu me destina, você será a primeira a ter notícia. Por ora estou livre, como as andorinhas que estão agora a passear na chácara. E para vingar-me da calúnia, não escrevo mais. Adeus. RAQUEL O trecho desse texto que mostra quando essa história acontece é: "Corte, 30 de outubro". "Eu digo que é falta de amizade. ". ". É não me ter amizade nenhuma, porque a falta de afeição é que traz a injustiça. ". "Nem imagine que o Dr. Alberto (é o nome dele) vale muito;. ". ". Quando me aparecer aquele que o céu me destina, você será a primeira a ter notícia. ".
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Resposta:
A) “Corte, 30 de outubro”.
Simples assim
Explicação:
Essa é a data em que a história acontece.
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