História, perguntado por gustavorocha672, 5 meses atrás

Leia o texto abaixo:
“Baixinho, meio barrigudo, sorrindo ou não, fumando charutos ou tomando chimarrão, ele era o Gegê, presente em marchinhas de carnaval e textos de literatura de cordel. Discursando em grandes ocasiões, encontrando-se com os maiores líderes de seu tempo e defendendo os interesses da nação no difícil contexto da Segunda Guerra Mundial, ele era Vargas. Uma construção mítica exemplar [...] feita para ser acreditada e querida pelo povo.
Para o sucesso da empreitada, inúmeros recursos foram mobilizados, tendo em vista a divulgação de sua imagem e de suas realizações governamentais. [...] E [...] nesse sentido [...] um [...] fundamental ponto ainda deve ser destacado.
[...] a propaganda varguista [...] só teve boa recepção entre a população porque, além de ser maciça e bem cuidada, articulava-se a uma série de iniciativas governamentais que materializavam o que se anunciava. [...] havia um vínculo efetivo entre o que se dizia e o que a população experimentava concretamente [...].
É por essa razão básica que a população em geral, mesmo a que não estava sendo alvo dos benefícios naquele exato momento, vivenciou tais iniciativas como resposta a demandas há muito veiculadas, mas sempre ignoradas e que, finalmente, começavam a ter algum atendimento. [...]”

GOMES, Ângela de Castro. A última cartada. Revista Nossa História, ano 1, n. 10, p. 17-19, ago. 2004.

1. Segundo a autora, por que a propaganda varguista teve boa recepção entre a população brasileira?
a) Porque não era além de maciça e bem cuidada. Não relacionava iniciativas do governo Vargas ao que ele havia prometido ao povo. Não produzia fotografias, filmes, cartilhas, ou discursos para engrandecer o presidente Vargas. A propaganda varguista não estabelecia um vínculo efetivo entre o que o presidente dizia e o que a população experimentava concretamente.
b) Porque, além de ser maciça e bem cuidada, não conseguia produzir fotografias, filmes, cartilhas, discursos que enaltecessem o presidente Vargas; assim, a propaganda varguista não estabelecia um vínculo efetivo entre o que o presidente dizia e o que a população experimentava concretamente.
c) Porque, além de ser maciça e bem cuidada, estava relacionada a iniciativas do governo Vargas que punham em prática o que ele prometia ao povo. Além de produzir fotografias, filmes, cartilhas, discursos que enalteciam o presidente Vargas, a propaganda varguista estabelecia um vínculo efetivo entre o que o presidente dizia e o que a população experimentava concretamente.
d) Esta boa recepção é um fato curioso, porque a propaganda varguista não dizia nada a respeito das classes mais pobres e trabalhadoras; era voltada apenas para as elites oligárquicas tradicionais, adeptas do coronelismo e do voto de cabresto, descoladas da realidade da grande maioria da população. Mesmo assim, obteve êxito entre a população pobre.
Vamos retroceder no tempo: “A década de 30 (1931-1940) [...] foi a década do rádio [...]. Possuir um rádio era estar em contato com o mundo. O próprio governo de Getúlio Vargas criou, com objetivos políticos, o programa A Hora do Brasil [...].”
SIEBERT, Célia. História do estado do Rio de Janeiro. São Paulo: FTD, 2005. p. 18-19.
Através do rádio, Getúlio Vargas pretendia aproximar-se cada vez mais das massas populares. Com o rádio, era possível estar perto do povo, sem mesmo ter contato físico com ele. Ciente disso, em 1939, Vargas criou o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda).

2. Levando em consideração seus conhecimentos sobre o período, qual o papel do DIP na consolidação do Estado Novo (1937-45)?
a) A principal função do DIP era estabelecer o controle da produção econômica, valorizando a indústria nacional. Desta maneira, o DIP retirou recursos do investimento na agricultura para investir em infraestrutura.
b) O DIP era responsável por engrandecer os atos do governo, buscando sempre exaltar a figura do presidente. O DIP controlava os meios de comunicação, além de realizar censura e promover eventos culturais que valorizassem a figura de Vargas.
c) O DIP não teve bons resultados em sua função de incentivar a cultura nacional e de valorizar a figura do presidente Getúlio Vargas; por isso, logo teve suas atividades encerradas.
d) O papel do DIP girou em torno de criar uma imagem negativa do Brasil e do presidente Vargas no exterior, para que não houvesse investimentos estrangeiros no Brasil, garantindo a política nacionalista.

Soluções para a tarefa

Respondido por vazre
1

Resposta:

1- c)

2-b)

Explicação:

Google classroom

Respondido por larissabr005
2

Resposta:

1. c) Porque, além de ser maciça e bem cuidada, estava relacionada a iniciativas do governo Vargas que punham em prática o que ele prometia ao povo. Além de produzir fotografias, filmes, cartilhas, discursos que enalteciam o presidente Vargas, a propaganda varguista estabelecia um vínculo efetivo entre o que o presidente dizia e o que a população experimentava concretamente.

2. b) O DIP era responsável por engrandecer os atos do governo, buscando sempre exaltar a figura do presidente. O DIP controlava os meios de comunicação, além de realizar censura e promover eventos culturais que valorizassem a figura de Vargas.

Explicação:

1. Parabéns, é isso aí! A resposta correta é a alternativa C. O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) era responsável pela publicidade, propaganda e festividades. Produzia propaganda política do governo e de seus ministérios por meio de filmes, cartazes, livros, entre outros. O presidente era chamado, nestas propagandas, de “guia dos brasileiros”, “amigo das crianças” e “pai dos pobres”. Tinha como objetivos a exaltação do Brasil; divulgar uma imagem positiva do Estado Novo, para ter o apoio da opinião pública; culto à personalidade de Vargas; valorização dos símbolos e emblemas nacionais; incentivo ao trabalho e a valorização do trabalhador.

2. Parabéns, é isso aí! A resposta correta é a alternativa B. O DIP tinha, entre outros, o papel de censura à imprensa, impedindo publicações contrárias ao que o governo defendia. Responsável pela publicidade, propaganda e festividades. Deveria produzir propaganda política do governo e de seus ministérios por meio de filmes, cartazes, livros, entre outros. Exaltação do Brasil. Divulgar uma imagem positiva do Estado Novo, para ter o apoio da opinião pública. Culto à personalidade de Vargas. Valorização dos símbolos e emblemas nacionais. Incentivo ao trabalho e a valorização do trabalhador.

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