Leia o texto abaixo.
A VELHINHA
O sol brilhou forte
na rua agitada
bem quando a velhinha
saiu de sua casa.
Olhou o semáforo,
ouviu as buzinas
e bem calma esperou
parada na esquina.
A luz verde custava
demais a chegar.
E a ela só mesmo
restava esperar.
Movimento era intenso,
as ruas lotadas.
Tinha gente demais
só naquela calçada.
E empurra de um lado
e esbarra no outro
e a velhinha ficou
por ali mais um pouco.
Novamente a luz verde
acendeu, afinal,
mas um carro apressado
não viu o sinal.
E por um ou por outros
motivos iguais,
a velhinha esperou
muito tempo. Demais!
A tarde chegou
e ninguém percebia
o que aquela velhinha
somente queria.
Não teve uma ajuda,
uma só mão amiga
e, na esquina, a velhinha
sobrava esquecida.
E então veio a noite
e o frio, a garoa,
e a velhinha, calada,
esperava à toa.
Abria e fechava sinal
sem parar.
Nem carro, nem gente
a deixavam passar.
E toda encolhida,
bem decepcionada
com aquele passeio
tão tolo que fez,
ela foi para casa
e entrou outra vez!
( Sônia Forjaz. A velhinha. In: ______. Preciso de você. Belo Horizonte: Lê, 1996)(2009_LPT_EF6_H26_0005_SUP)
Em “a velhinha esperou/ muito tempo. Demais!”, o ponto de exclamação expressa a
alegria de quem descreve a cena.
indignação da pessoa que fala no texto.
impaciência dos motoristas parados.
tranquilidade daquela paciente velhinha.
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Resposta:
A resposta é a B à indignação do narrador
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Resposta: letra B
Explicação:
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