Leia o texto abaixo.
A minha primeira jaca
– Olha só o que eu te trouxe – diz minha mulher entrando em casa com uma enorme jaca.
– Uma jaca! Faz tempo que não comemos uma, não é querida? – digo. […]
A fruta sobre a mesa me fez lembrar da minha primeira jaca. Foi em 1974, em uma viagem ao Nordeste do Brasil […].
Em um dos trechos, viajávamos eu e o “Alemão” (Ricardo) na carroceria vazia de um caminhão. [...] O veículo parou embaixo de uma frondosa jaqueira junto a uma banca de frutas. O motorista desceu chamando-nos [...]:
– “Venham cume uma fruta qui não conhecem não, ó xente!”
No chão da sombra larga e fresca havia jacas empilhadas. […]
A fruta estava maduríssima com a casca rugosa mole, fazendo com que se abrisse facilmente. O cheiro doce era maravilhoso e estávamos com fome. A fruta veio a calhar.
O motorista antes de entrar na cabine nos avisou:
– “Cuidado com a cola dela qui gruda na mão i num sai mais não.”
Seguimos viagem […]. Eu estava curioso, Ricardo nem tanto.
– Já comeu jaca? – perguntei-lhe.
– Não.
– Nem eu. O cheiro lembra a banana e me falaram que é bem doce. Vou abrir para ver como é.
[…] Um odor doce e fresco emanou convidativo. Coloquei um gomo na boca sentindo todo o frescor do seu característico sabor suave e doce […]. Ricardo olhava-me curioso.
– É bom? – perguntou-me.
– Delícia! Come um para você ver. Adorei.
Ele pegou um bago, degustou e gostou. Gomo a gomo, a comemos toda, deliciosa. O motorista tinha razão. A sua cola impregnou os nossos dedos e mãos. Tentamos limpar com o jornal. Piorou, ficava o papel preso nas mãos e dedos.
Chegamos ao nosso destino. […]
Fomos ao encontro dos outros dois amigos e contamos a nossa história, sem antes comprar uma lata de óleo e lavarmos as mãos no mar. A cola demorou alguns dias para sair, como disse o motorista.
Foi assim que conheci e comecei a gostar dessa fruta típica e deliciosa originária da Índia. Inesquecíveis lembranças dessa viagem. […]
Nesse texto, a expressão “ó xente” (5º parágrafo) é um exemplo de linguagem
arcaica.
científica.
formal.
regional.
beatrizprovenzzano:
regional a resposta
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letra d -) regional
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regional
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confia na mãe aqui que ela tem a manhã
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