Português, perguntado por yasmimmaximo421, 6 meses atrás

Leia o texto a seguir:
Violência doméstica: uma pandemia dentro da pandemia

Com o aumento do confinamento domiciliar, os especialistas sobre violência
doméstica estimaram que os casos se multiplicaram neste momento de pandemia.
Em 2018, o CDC já quantificava um número alarmante de que 1 em 4 mulheres
sofriam de violência pelo seu parceiro íntimo nos Estados Unidos, sendo essa
violência física, sexual ou psicológica.

Pessoas de todas as raças, culturas, gêneros, orientações sexuais, classes
socioeconômicas e religiões vivenciam casos de violência doméstica diariamente,
mas os estudos mostram número de casos ainda maiores nas comunidades negras e
grupos marginalizados. A instabilidade econômica, a moradia insegura, a violência na
vizinhança e a falta de creches e apoio social seguros e estáveis aumentam o risco
de violência doméstica.

Diante desse cenário, no último mês, o New England publicou um artigo sobre esse
aumento estimado de violência doméstica no contexto da pandemia. O artigo divulgou
que o número de chamadas telefônicas para queixa de violência doméstica nos
Estados Unidos caiu 50% no contexto de pandemia, sendo interpretado como uma
dificuldade da população por buscar ajuda, e não a queda no número de casos.
1)A partir da leitura do texto motivador e dos seus conhecimentos construídos ao longo da sua formação, redija um artigo de opinião na modalidade formal da língua portuguesa sobre o tema “VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NA SOCIEDADE BRASILEIRA”. Selecione, organize, relacione de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
Obs: eu preciso de ajudar por favor mais preciso da resposta certa.

Soluções para a tarefa

Respondido por viniciusbragademelo
4

Resposta:

O artigo destacou que a maioria das pessoas que sofrem violência não procura auxílio. Os profissionais de saúde têm a oportunidade de buscar ativamente, identificando esses pacientes, fornecendo aconselhamento e encaminhando aos serviços sociais. Os consultórios e ambulatórios médicos são locais seguros para os pacientes revelarem o abuso, seja diante de achados do exame físico ou a partir do comportamento de um paciente durante exame físico íntimo: mamário, pélvico ou retal; ou diante de um parceiro agressivo, que pode ser um sinal de alerta de possível de violência doméstica.

Além disso, em ambientes como serviços de emergência e salas de parto, muitos locais fazem a triagem para violência doméstica quando os pacientes estão sozinhos. A avaliação em um ambiente clínico ou hospitalar permite a intervenção imediata, incluindo o envolvimento de assistentes sociais, planejamento de segurança e uma revisão dos serviços disponíveis para as vítimas e seus dependentes.

Com o advento da pandemia essa gama de oportunidade foi perdida. Diversas clínicas, consultórios e ambulatórios cancelaram consultas e reprogramaram as visitas não urgentes, e muitas mudaram para plataformas de telemedicina, tornando essa triagem para violência doméstica ainda mais difícil. Não apenas os pacientes podem viver em áreas sem conexão com rede, como também os abusadores podem estar ouvindo as conversas, deixando os pacientes incapazes de revelar o aumento do abuso em casa.

Necessidade de manutenção da triagem para violência doméstica pelo médico

O artigo propõe, então, como uma forma de melhorar a identificação das vítimas, a criação de pontos gratuitos de internet, gerando um maior acesso à internet wi-fi pública. Além disso, o artigo reitera a necessidade de continuar a triagem para violência doméstica, que é muito vezes esquecida nas consultas online, e também diante da identificação da violência, deve-se discutir o planejamento de segurança durante as próprias teleconsultas.

Saiba mais: Covid-19: como identificar mulheres em situação de violência na Atenção Primária à Saúde?


yasmimmaximo421: desculpa a demora
yasmimmaximo421: mais você me ajudo muito obrigada
viniciusbragademelo: oi
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