Leia o texto a seguir.
“Todo abismo é navegável a barquinhos de papel.”
“Esperar é reconhecer-se incompleto.”
“Num abrir e não fechar de ouvidos.”
“Vá-se a camisa que não o de dentro dela.”
“A bonança nada tem a ver com a tempestade.”
“De sofrer e amar a gente não se desfaz.”
“O real e válido na árvore é a reta que vai para cima.”
(ROSA, J. G. Tutaméia – terceiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.)
Autor do modernismo brasileiro, João Guimarães Rosa marcou seus contos com características únicas, como se vê nos provérbios, retirados do conto ‘Desenredo’. A presença deles ao longo das intervenções do narrador demonstra que:
ALTERNATIVAS
O narrador refuta aspectos populares, construindo sua intervenção embasada na norma culta da Língua Portuguesa.
Com base em uma linguagem formal, a comunicação, para o narrador, só ocorre por meio dessa linguagem.
Como todos os autores do Modernismo, Guimarães construiu um narrador que rejeita o coloquial, o regional e o popular.
O narrador se vale de ditados populares, invertendo-os e reescrevendo-os, a reforçar a oralidade e o popular como marcas do narrador de Rosa.
Os provérbios demonstram a ideologia do autor que tinha como preceito o desenvolvimento do sujeito por meio da linguagem culta.
Soluções para a tarefa
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eu acho q e a terceira , pois o texto tem frases como ditados
170180:
letra a na minha opinião
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eu acho que é a Alternativa A)
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