Leia o texto a seguir, sobre a situação da Europa em 1914, às vésperas do início da Grande Guerra.
[...] Muitos historiadores têm chamado a atenção para a atmosfera que por toda a Europa em 1914 promovia uma mentalidade bélica e para a excitação gerada pela declaração de guerra. Em agosto de 1914, os jovens clamavam por serem convocados. Não só na Alemanha, mas também na Grã-Bretanha, na França e na Rússia, considerava-se que a guerra oferecia uma fuga pitoresca de uma vida aborrecida, dando oportunidade ao heroísmo individual e aos atos de rebelde bravura. Nas décadas anteriores a 1914, a educação se difundira por toda a Europa, e com ela chegaram os jornais populares e a ficção romântica [...].
A guerra foi popularizada por essa literatura como uma força positiva que podia promover a disciplina, a lealdade e a camaradagem. Os jovens liam contos épicos sobre feitos heroicos na fronteira noroeste, sobre lutas na floresta para disseminar a civilização e o cristianismo, e sobre batalhas contra os [indígenas] nas fronteiras do oeste selvagem. [...]
Ao mesmo tempo, a imprensa popular tinha um tom xenófobo e apressava-se em promover os interesses do governo nacional em face de desafios estrangeiros. As teorias da evolução e as noções populares a respeito da sobrevivência dos mais aptos derramavam-se sobre o pensamento nacionalista. Os países precisavam expandir sua influência, ou entrariam em decadência. As nações brancas deviam levar as luzes para os zulus, os hindus e os chineses, e o poder exercido sobre povos não europeus acrescia prestígio e sta tu s perante outras grandes potências. Havia uma competição aguda entre todas as grandes potências europeias pela influência e domínio sobre o mundo “menos civilizado”, por motivos tanto políticos quanto econômicos. [...]
Os paises entraram em guerra porque acreditavam que podiam conseguir melhores resultados por meio da guerra do que por negociações diplomáticas, e achavam que, se permanecessem de fora, seu sta tu s de grandes potências seria gravemente abalado. Esse foi seu maior equivoco. O balanço final em 1918 mostrou o quão errados estavam; naquele momento, o sta tu s de todas as maiores potências da Europa se havia reduzido substancialmente e praticamente nenhum dos objetivos das elites governantes européias se concretizara.
(HENIG. R uth. A s o rig e n s d a P rim e ira G u e rra M u n d ia l. S ão Paulo: Á tica . 1991. p. 6 5 -6 ; 70. (Princípios)).
a) Segundo o texto, quais eram as atitudes e sentimentos dos jovens europeus antes do início da Primeira Guerra Mundial?
b) Explique a relação entre o imperialismo e a Primeira Guerra Mundial.
Soluções para a tarefa
b) A Primeira Guerra Mundial foi uma guerra deflagrada graças às ambições imperialistas das nações envolvidas, que precisavam atestar seu poder diante das outras e expandir seus territórios de influência.
Resposta:
a) No século XIX para o século XX, os jovens europeus estavam sedentos pelo espírito heroico da guerra, aborrecidos por uma vida fácil e muito estável, dominados pelos romantismo literário, com histórias de bravura, lealdade e valores que acreditavam só se possível aflorar no combate.
a) No século XIX para o século XX, os jovens europeus estavam sedentos pelo espírito heroico da guerra, aborrecidos por uma vida fácil e muito estável, dominados pelos romantismo literário, com histórias de bravura, lealdade e valores que acreditavam só se possível aflorar no combate. b) A Primeira Guerra Mundial foi uma guerra deflagrada graças às ambições imperialistas das nações envolvidas, que precisavam atestar seu poder diante das outras e expandir seus territórios de influência.
Explicação:
deixa o amei e me segue aí