Leia o texto a seguir para responder às questões 03 a 05.
O escularápio
Um escularápio foi chamado para tratar de uma rica senhora que sofria de catarata. Sendo, porém, desonesto, o nosso querido amigo sempre que ia visitar a rica velha furtava-lhe um objeto precioso. Quando acabaram os objetos preciosos, ele começou, despudoradamente, a levar-lhe também os móveis, um a um. Afinal, certo dia, não tendo mais o que roubar, deixou de visitar a velha. Mas não contente com isso sapecou-lhe em cima uma conta terrível, capaz de abalar mesmo a fortuna do mais rico catarático. A velha protestou dizendo que não pagava, e a coisa foi parar no Tribunal. E foi no tribunal que a velha declarou o motivo de sua recusa em pagar. Disse: “Não posso pagar a conta do senhor escularápio, do doutor médico, porque eu estou com a vista muito pior do que quando ele começou a me tratar. No início do tratamento eu ainda via alguma coisa. Mas, agora, não consigo enxergar nem os móveis lá da sala”.
Moral: a extrema desonestidade acaba visível mesmo para um cego.
(Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. 12. ed. Rio de janeiro: Nórdica,
QUESTÃO 05: No trecho: “Não posso pagar a conta do senhor escularápio, do doutor médico, porque eu estou com a vista muito pior do que quando ele começou a me tratar.” O conectivo destacado estabelece com as ideias que o antecedem uma relação de
(A) explicação.
(B) comparação.
(C) conclusão.
(D) oposição
Soluções para a tarefa
Resposta:
Leia o texto a seguir para responder às questões 01 a 03.
O escularápio
Um escularápio foi chamado para tratar de uma rica senhora que sofria de catarata. Sendo, porém, desonesto, o nosso querido amigo sempre que ia visitar a rica velha furtava-lhe um objeto precioso. Quando acabaram os objetos preciosos, ele começou, despudoradamente, a levar-lhe também os móveis, um a um. Afinal, certo dia, não tendo mais o que roubar, deixou de visitar a velha. Mas não contente com isso sapecou-lhe em cima uma conta terrível, capaz de abalar mesmo a fortuna do mais rico catarático. A velha protestou dizendo que não pagava, e a coisa foi parar no Tribunal. E foi no tribunal que a velha declarou o motivo de sua recusa em pagar. Disse: “Não posso pagar a conta do senhor escularápio, do doutor médico, porque eu estou com a vista muito pior do que quando ele começou a me tratar. No início do tratamento eu ainda via alguma coisa. Mas, agora, não consigo enxergar nem os móveis lá da sala”.
Moral: a extrema desonestidade acaba visível mesmo para um cego.
(Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. 12. ed. Rio de janeiro: Nórdica, 1991).
QUESTÃO 01: No texto, o elemento que gera a história narrada é
(A) a falta de ética do médico ao cobrar um alto valor pelas consultas.
(B) a preocupação da senhora ao perceber piora em seu tratamento.
(C) a desonestidade de um médico ao se aproveitar de uma paciente indefesa.
(D) o protesto da senhora para não pagar pelas consultas médicas.
QUESTÃO 02: No trecho: “...certo dia, não tendo mais o que roubar, deixou de visitar a velha.” Em relação ao que foi dito antes, o trecho destacado apresenta o sentido de
(A) comparação.
(B) consequência.
(C) finalidade.
(D) condição.
QUESTÃO 03: No trecho: “Não posso pagar a conta do senhor escularápio, do doutor médico, porque eu estou com a vista muito pior do que quando ele começou a me tratar.” O conectivo destacado estabelece com as ideias que o antecedem uma relação de
(A) explicação.
(B) comparação.
(C) conclusão.
(D) oposição.
QUESTÃO 04: Leia o texto a seguir.
Eu tenho a sorte, só não crê quem não quer
Um grupo de cientistas liderados pelo professor Richard Wiseman, do Departamento de Psicologia da Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra, descobriu que os amuletos da sorte só funcionam na cabeça de quem os carrega. A conclusão do trabalho é que eles não aumentam as chances de ganhar nada, mas fazem as pessoas se sentirem mais confiantes (e sortudas). O trabalho foi feito por um grupo de 100 voluntários, que ganharam uma moeda dos tempos da rainha Vitória para “dar sorte”. Durante um mês, todos tinham de anotar, diariamente, o que ela tinha mudado em áreas como finanças e saúde. Os pesquisadores comprovaram que não houve alteração provocada pelas moedas, mas 30% dos participantes afirmaram estar muito otimistas. Os outros também preferiram não arriscar. No final, 70% das “cobaias” pediram para ficar com a moedinha.
(Ciência Maluca - Superinteressante, n. 199-A, abril, 2004)
A finalidade desse gênero de texto é
(A) propor mudanças.
(B) advertir as pessoas.
(C) trazer uma informação.
(D) orientar procedimentos.
QUESTÃO 05: Leia o texto a seguir.
Não se perca na rede
A internet é o maior arquivo público do mundo. De futebol a física nuclear, de cinema a biologia, de religião a sexo, sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto. Mas essa avalanche de informações pode atrapalhar. Como chegar ao que se quer sem perder tempo? É para isso que foram criados os sistemas de busca. Porta de entrada na rede para boa parte dos usuários, eles são um filão tão bom que já existem às centenas também. Qual deles escolher? Depende do seu objetivo de busca.
Há vários tipos. Alguns são genéricos, feitos para uso no mundo todo (Google, por exemplo). Use esse tipo para pesquisar temas universais. Outros são nacionais ou estrangeiros com versões específicas para o brasil (Cadê, Yahoo e Atavista). São ideais para achar páginas “com.br”.
Paulo D’Amaro. Disponível em:
O período que apresenta uma opinião do autor é
(A) “Há internet é o maior arquivo público do mundo”.
(B) “foram criados sistemas de busca”.
(C) “sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto.”
(D) “essa avalanche de informações pode atrapalhar.”
Explicação:
GABARITO
01: C
02: B
03: A
04: C
05: D
Vlw Forte Abraço e tcharles