Leia o texto a seguir para responder ao que pede a questão.Decreto das Cortes Portuguesas“A 24 de abril de 1821, as Cortes de Lisboa declararam os governos provinciais independentes do Rio de Janeiro, subordinando-os diretamente às Cortes. Antes mesmo que lá chegassem os deputados brasileiros, já tratavam as Cortes, em 29 de setembro de 1821, de assuntos de sumo interesse para o Brasil, decidindo transferir para Lisboa [...] o Conselho da Fazenda, a Junta de Comércio, a Casa de Suplicação e várias outras repartições instaladas no país por d. João VI. Decretava-se a seguir, em 29 de setembro, 1º e 18 de outubro a volta do príncipe regente, nomeando-se para cada província, na qualidade do Poder Executivo, um governador-de-armas, independente das junta e destacando novos contingentes de tropas para o Rio de Janeiro e Pernambuco.” COSTA, Emília Viotti da. Introdução do estudo da emancipação política do Brasil. In: MOTA, Carlos Guilherme (org.). Brasil em perspectiva. São Paulo: Difel, 1976.O texto acima se refere às deliberações das Cortes em Portugal, formada quando a família real portuguesa estava no Brasil, que pretendiam eliminar várias ações de autonomia administrativa implantadas por D. João VI na possessão portuguesa da América. Sobre o processo de Independência do Brasil é INCORRETO afirmar que:
a) a primeira medida de autonomia econômica realizada por D. João VI foi a abertura dos portos às nações amigas.
b) frente à pressão das Cortes, o príncipe regente D. Pedro I dirigiu-se a Portugal para prestar contas, voltando, porém, ao Brasil logo depois para poder realizar a Independência.
c) a formação das Cortes obrigou D. João VI a retornar a Portugal, visto estar receoso de perder o poder na metrópole.
d) as Cortes formadas em Portugal foi uma consequência da Revolução Liberal do Porto, de 1820.
Soluções para a tarefa
Resposta: B
Explicação: D. Pedro I não se dirigiu a Portugal após o ordenamento das Cortes, sendo que sua negação da medida desgastou ainda mais as relações entre metrópole e colônia, culminando na Independência em 1822.
Sobre o processo de Independência do Brasil é considerado como incorreto a alternativa b) frente à pressão das Cortes, o príncipe regente D. Pedro I dirigiu-se a Portugal para prestar contas, voltando, porém, ao Brasil logo depois para poder realizar a Independência.
D. Pedro I, após o ordenamento das Cortes, não se dirigiu a Portugal.
Para a autonomia da economia do país aconteceu a abertura dos portes para as nações que foram consideradas como amigas para acarretar em uma autonomia financeira que não se baseava apenas na colônia.
Outro processo que se apresentou decorreu da formação de Cortes que obrigou D. João VI a voltar para Portugal diante do medo de ocorrer uma perda de poder diante da metrópole.
D. Pedro I não se dirigiu a Portugal logo após o ordenamento das cortes e que foi considerado como uma negação que afetou a relação existente entre a colônia e a metrópole.
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