Leia o texto a seguir para responder à questão:
Irmãos em livros
Outro dia, num táxi, o motorista me disse que “gostava de ler” e comprava “muitos livros”. Dei-lhe parabéns e perguntei qual era sua livraria favorita. Respondeu que “gostava de todas”, mas, de há alguns anos, só comprava livros pela internet. Ah, sim? Comentei que também gostava de todos os táxis, mas, a partir dali, passaria a usar apenas o serviço de aplicativos. Ele diminuiu a marcha, como se processasse a informação. Virou-se para mim e disse: “Entendi. O senhor tem razão”.
Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. Não são pessoas primitivas ou despreparadas -apenas não têm a bênção de conviver com as palavras. Posso muito bem entendê-las porque também não tenho o menor interesse por automóveis, pela alta cozinha ou pelo mundo digital – nunca dirigi um carro, acho que qualquer prato melhora com um ovo frito por cima e, quando me mostram alguma coisa num smartphone, vou de dedão sem querer e mando a imagem para o espaço. Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles.
No entanto, quando entro numa livraria, pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante. São milhares de livros à vista, cada qual com um título, um design, uma personalidade. São romances, biografias, ensaios, poesia, livros de história, de fotos, de autoajuda, infantis, o que você quiser.
O que se despendeu de esforço intelectual para produzi-los e em tal variedade é impossível de quantificar. Cada livro, bom ou mau, medíocre ou brilhante, exigiu o melhor que cada autor conseguiu dar.
Uma livraria é um lugar de congraçamento*. Todos ali somos irmãos na busca de algum tipo de conhecimento.
E, como este é infinito, não nos faltarão irmãos para congraçar.
Aliás, quanto mais se aprende, mais se vai às livrarias.
Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. Mas os livros parecem saber quem é e, inevitavelmente, um deles salta da pilha para as nossas mãos.
* Congraçamento: ato ou efeito de congraçar (-se); conciliação, reconciliação.
1. Para convencer o motorista do táxi sobre a importância de frequentar bibliotecas, o autor do texto disse ao taxista que passaria a usar
a. somente transporte público.
b. outros taxistas da cidade.
c. aplicativos ao invés de táxis.
BelKyato:
adriana e sabrina,c não for pra ajuda não atrapalha
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A fim de convencer o motorista do táxi que é importante frequentar bibliotecas, o autor do texto e passageiro diz ao taxista que passaria a utilizar aplicativos de transporte ao invés dos táxis, assim como aponta a alternativa C.
O autor tenta convencer o taxista de que não apenas o hábito da leitura é importante, mas também o é frequentar uma biblioteca ou uma livraria e compartilhar o sentimento proporcionado pelos livros em comunidade. Da socialização proveniente de uma atividade considerada solitária.
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Anexos:
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Resposta:
C-aplicativos ao invés de táxis.
Explicação:
espero ter ajudado
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