História, perguntado por vicksanzon, 9 meses atrás

Leia o texto a seguir para responder à questão adicional. "A maioria dos soldados era negra, mulata, mestiça, mas o Exército não aceitava escravos. Há uma confusão entre a população negra que era livre e a população que era escrava. Cerca de 10% da tropa era de escravos, que foram libertos para lutar. Isso pegou mal para o Brasil na ordem moral e social, um país escravagista ter que recorrer a escravos para se defender."
-Relacione, com base em fatos históricos, esse texto ao comportamento político de Getúlio Vargas.

Soluções para a tarefa

Respondido por valdineygerlandia
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Resposta:

Explicação:A Guerra do Paraguai teve seu início, quando o ditador Francisco Solano Lopes, que tinha como objetivo aumentar o território paraguaio e obter uma saída para o Oceano Atlântico, através dos rios da Bacia do Prata. Ele iniciou o confronto com a criação de inúmeros obstáculos impostos às embarcações brasileiras que se dirigiam a Mato Grosso pela capital paraguaia.  O governo paraguaio aprisionou no porto de Assunção o navio brasileiro Marquês de Olinda, e a invasão do Mato Grosso , ocorrida em 26 de dezembro de 1864. Alguns historiadores entendem que o conflito era parte da política expansionista de Solano López,

1. ESTOPIM DA GUERRA

As primeiras ofensivas relacionadas ao início da Guerra do Paraguai foram à apoderação de uma embarcação brasileira (Marquês de Olinda), que navegava pelo rio Paraguai em direção a Cuiabá, e a invasão do Mato Grosso (atual Mato Grosso do Sul), ocorrida em 26 de dezembro de 1864.

A Guerra do Paraguai foi fruto das contradições platinas, tendo como razão última a consolidação dos Estados nacionais na região. Essas contradições se cristalizaram em torno da Guerra Civil Uruguaia iniciada com o apoio do governo argentino aos sublevados, na qual o Brasil interveio e o Paraguai também. Contudo, isso não significa que o conflito fosse a única saída para o difícil quadro regional.

Francisco Solano Lopez, logo após a morte de seu pai, Carlos Antônio Lopez assumiu o governo do Paraguai. Participando ativamente da vida política de seu país, influenciou na pacificação das províncias argentinas, ainda no governo de seu pai, ele começou a formar o exército paraguaio. Solano Lopez assumiu o governo em 1862, este momento era extremamente favorável já que havia um grande crescimento do país vinculado ao mercado externo. Isso fez com que aumentasse seu interesse pela navegação fluvial dos rios Paraguai e Paraná e também pelo livre trânsito através do porto de Buenos Aires, já que a saída para o mar tornava-se fundamental para a sequência do processo.  López declarou guerra ao Brasil em 13 de dezembro de 1864  ano em que o Brasil havia invadido o Uruguai e destituído o presidente. Para Doratioto, Solano López tinha um plano: ele teria declarado a guerra em busca de novos territórios e de uma saída para o mar através do domínio do Rio Prata – libertando-se, assim, das tarifas alfandegárias cobradas pelo porto de Buenos Aires. Doratioto (2002) afirma que "López usou a invasão ao Uruguai como desculpa, pois já havia mobilizado forças na fronteira mesmo antes disso acontecer e sem nenhum risco de ameaça". Chiavenato (1979) “o estopim da guerra não foram os ataques paraguaios ao Império, mas uma ação liderada pelo próprio Império brasileiro. Em 1863-1864, no Uruguai, a pedido dos estancieiros gaúchos, o Império comandou a “Cruzada Libertadora” que depôs o governo Blanco presidido por Atanasio Cruz Aguirre

2. AS ESTRATÉGIAS

Para o historiador brasileiro Ricardo Henrique Salles, depois da força tarefa no Uruguai, não havia indícios que próximo país a ser invadido seria o Paraguai.  López teria cometido  erros, acreditava que suas força eram invencíveis, subestimou a força do império brasileiro e acreditava que teria o apoio de grupos na Argentina que não aconteceu. "A estratégia dele deu errado, ele fez uma guerra errada. Já o Brasil achou que a guerra seria um passeio e que, com o que tinha na época em efetivos militares, daria conta, o que não ocorreu (SALLES, 1990). O conflito perdurou mais do que foi previsto pelas forças envolvidas "terreno inóspito muito desfavorável e desconhecido" os confrontos ocorreram em terrenos pantanosos, a considerar "à bravura do soldado paraguaio, que via a guerra como uma agressão à sua terra" (SALLES, 1990)

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