Leia o texto a seguir: O Poeta da Roça - Patativa do Assaré Sou fio das mata, canto da mão grossa, Trabáio na roça, de inverno e de estio. A minha chupana é tapada de barro, Só fumo cigarro de paia de mío. Sou poeta das brenha, não faço o papé De argun menestré, ou errante cantô Que veve vagando, com sua viola, Cantando, pachola, à percura de amô. Não tenho sabença, pois nunca estudei, Apenas eu sei o meu nome assiná. Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre, E o fio do pobre não pode estudá. Meu verso rastero, singelo e sem graça, Não entra na praça, no rico salão, Meu verso só entra no campo e na roça Nas pobre paioça, da serra ao sertão. (...) O texto que você acabou de ler foi escrito pelo poeta Patativa do Assaré. Ele não tinha estudo, mas compunha como ninguém. Pautado(a) por seus estudos referentes às variações linguísticas, responda: a) Você acredita que a forma como foi escrito o poema comprometeu a emoção que o autor queria transmitir? Justifique sua resposta. b) Reescreva o poema utilizando a língua padrão.
Soluções para a tarefa
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a)
Pessoal.
Sugestão: Não, as variações linguísticas presentes no poema não prejudicam sua compreensão, assim os sentimentos transmitidos não são comprometidos.
b)
"Sou filho das matas, canto da mão grossa,
Trabalho na roça, de inverno e de estiagem.
A minha choupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de palha de milho.
Sou poeta das brenhas, não faço o papel
De algum menestrel, ou errante cantor
Que vive vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à procura de amor.
Não tenho sabedoria, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assinar.
Meu pai, coitadinho!
Vivia sem cobre,
E o filho do pobre não pode estudar.
Meu verso rasteiro, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobres palhoças, da serra ao sertão."
Pessoal.
Sugestão: Não, as variações linguísticas presentes no poema não prejudicam sua compreensão, assim os sentimentos transmitidos não são comprometidos.
b)
"Sou filho das matas, canto da mão grossa,
Trabalho na roça, de inverno e de estiagem.
A minha choupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de palha de milho.
Sou poeta das brenhas, não faço o papel
De algum menestrel, ou errante cantor
Que vive vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à procura de amor.
Não tenho sabedoria, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assinar.
Meu pai, coitadinho!
Vivia sem cobre,
E o filho do pobre não pode estudar.
Meu verso rasteiro, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobres palhoças, da serra ao sertão."
Respondido por
1
Resposta:
LL e lll
Explicação:
Como consta da própria análise dos dois textos.
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