Leia o texto a seguir: “Gabinete de Conciliação. Termo honesto e decente para qualificar a prostituição política de uma época […], a política da conciliação era o imperialismo que se organizava em regra para o poder absoluto, formando-se com elementos de todos os partidos, que o executivo podia absorver pela intimidação ou pela corrupção, desculpando, por interesse próprio, todas as deserções, conduzindo ao triunfo todas as traições, mercadejando e procurando tarifar todas as consciências.” (ABREU, Capistrano de.Fases do Segundo Império. Rio de Janeiro: Briguiet, 1969.)
A crítica acima, escrita pelo historiador Capistrano de Abreu, ataca a chamada “política de conciliação”, que caracterizou o parlamentarismo no Segundo Reinado. Essa “conciliação” dava-se entre:
(A) republicanos e socialistas
(B) liberais e conservadores
(C) socialistas utópicos e comunistas revolucionários
(D) progressistas e sociais-democratas
(E) parlamentaristas e presidencialistas
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Resposta:
B) liberais e conservadores
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A conciliação que caracterizou o parlamentarismo no Segundo Reinado se deu entre liberais e conservadores. Por causa disso, deve ser marcada a alternativa B.
Liberais e conservadores no período do Segundo Reinado
No Império Brasileiro, mais especificamente no Segundo Reinado, que durou dos anos 1840 a 1889, houve no país uma grande difusão política entre liberais e conservadores.
Para que essa difusão política fosse amenizada, criou-se a política de conciliação, que foi uma política que buscava a conciliação das ações políticas dos dois grupos, fazendo com que ambos pudessem receber vantagens, atingindo seus interesses.
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