Leia o texto a seguir, em que se analisam as condições
de vida dos primeiros trabalhadores fabris.
Os trabalhadores, em geral, formam um grupo
de homens inofensivos, modestos e bem informa-
dos, embora eu desconheça a maneira como eles se
informam. São dóceis e afáveis, se não os molestarem
muito, mas isso não surpreende, quando consideramos
que eles são treinados para trabalhar desde os seis
anos de idade, das cinco da manhã até as oito ou nove
da noite. Ponha um dos que advogam a obediência
ao mestre numa avenida de acesso a uma fábrica, um
pouco antes das cinco horas da manhã, para que ob-
serve a aparência esquálida das crianças e de seus
pais, arrancados tão cedo de suas camas, não importa
o tempo que faça. Deixe-o examinar a miserável porção
de comida, normalmente uma sopa aguada de aveia e
bolo, também de aveia, um pouco de sal e, às vezes,
completada com um pouco de leite, além de algumas
batatas, um pouco de bacon ou gordura, para o jantar.
[...] Não há tempo de gozar da companhia da família:
todos eles estarão também fatigados e exaustos. Esse
não é um quadro exagerado: ele é literalmente verda-
deiro.
Black Dwart, 30 set. 1818. In: E. P. Thompson. A formação da classe operária
inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, v. 2, p. 25.
Com base na análise do texto e nos conhecimentos
sobre o período, pode-se concluir corretamente que:
a apesar das péssimas condições de instalação das
primeiras fábricas, havia a possibilidade de o ope-
rário desenvolver suas habilidades pessoais e cria-
tivas no processo de produção.
B o trabalhador, dentro do contexto da complexidade
estabelecido pela produção fabril da época, ape-
sar das condições adversas, conseguia relacionar
criatividade com ritmo produtivo.
c apesar do ritmo alucinante de produção e das con-
dições de exploração a que eram submetidos, os
trabalhadores gozavam de autonomia perante as
etapas de produção.
D submetido e subordinado à fábrica e à linha de pro-
dução, o trabalhador não conseguia espaço para
dedicar-se a outra atividade que não fosse a laboral.
e apesar das más condições nas fábricas, o traba-
lhador conseguia manter-se vinculado à sua base
familiar, uma vez que crianças e mulheres estavam
também submetidas à linha produtiva fabril.
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A correta é a letra D - submetido e subordinado à fábrica e à linha de pro-
dução, o trabalhador não conseguia espaço para
dedicar-se a outra atividade que não fosse a laboral.
A própria afirmativa da letra D explica o porque das letras A, B e C estarem erradas.
A E esta errada pois, no próprio texto diz que "Não há tempo de gozar da companhia da família: todos eles estarão também fatigados e exaustos."
dução, o trabalhador não conseguia espaço para
dedicar-se a outra atividade que não fosse a laboral.
A própria afirmativa da letra D explica o porque das letras A, B e C estarem erradas.
A E esta errada pois, no próprio texto diz que "Não há tempo de gozar da companhia da família: todos eles estarão também fatigados e exaustos."
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Letra D. O trabalhor era explorado na fábrica, com uma alta jornada de trabalho e em péssimas condições. Logo, não possuia tempo para praticar outras atividades. E como a família do operário também podia trabalhar na mesma fábrica e nas mesmas condições, ele conseguia manter um vínculo familiar ativo.
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