Pedagogia, perguntado por netohoffman, 11 meses atrás

Leia o texto a seguir:



Em campanha contra a medicalização da vida e da educação, o Conselho Federal de Psicologia lançou um caderno com discussões e orientações sobre o tema. No Brasil, o metilfenidato, substância prescrita para crianças e adolescentes com a pretensão de se tratar o Transtorno por Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na escola, subiu de 70 000 caixas vendidas em 2000 para dois milhões de caixas em 2010, colocando o Brasil como segundo maior consumidor dessa droga no mundo, atrás somente dos Estados Unidos da América.







Nesse contexto, avalie as afirmações a seguir.



I. O diagnóstico de TDAH estabelecido pelo psiquiatra e, geralmente, validado pelo psicólogo sem que haja qualquer questionamento opera como um dispositivo de verdade que contribui para o uso crescente do metilfenidato e para o fenômeno chamado medicalização da educação.

II. O educador deve fomentar a reflexão da comunidade escolar acerca dos padrões acadêmicos exigidos de crianças e adolescentes, problematizando a culpabilização do sujeito e a sua estigmatização.

III. Ao corroborar indiscriminadamente com os laudos médicos, o psicólogo e o educador contribuem com a ideia, amplamente difundida, da eficácia do metilfenidato para fins de alterações comportamentais e de aprendizagem, desconsiderando os efeitos colaterais dessa substância.



É correto o que se afirma em:


1 - II e III, apenas.

2 - I, II e III.

3 - I e II, apenas.

4 - II, apenas

5 - II, apenas

Soluções para a tarefa

Respondido por mgyovanni
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Resposta:

I, II e III.  

Explicação:

A medicalização da educação é um fenômeno que deve ser combatido. Na escola, ao se fazer uso de rótulos como hiperatividade e déficit de atenção imputa-se ao estudante a responsabilidade pelo fracasso. Com isso, coloca-se a responsabilidade no estudante “doente” e tira-se o foco das fraquezas do sistema escolar

Respondido por viniciusrm19
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2 - I, II e III.

Todas as alternativas acima corroboram para a necessidade de se evitar o processo de medicalização da educação, considerado errado e antiético, visto que está relacionado a funções deturpadas em relação a educação sobre os alunos.

Dessa forma, é preciso que cada profissional saiba seus limites de atuação, para que não haja uma sobreposição, de forma a manter a harmonia e o diagnóstico correto sobre individuos que apresentam limitações.

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