Leia o texto a seguir, com atenção, para responder à questão: Cante lá... que eu canto cá Repare que a minha vida É deferente da sua A sua rima pulida Nasceu no salão da rua Já eu sou bem deferente Meu verso é como a simente Que nasce inriba do chão Não tenho estudo nem arte A minha rima faz parte Das obras da criação... Mas porém, eu não envejo O grande tesôro seu Os livro do seu colejo Onde você aprendeu Pra gente aqui sê poeta E fazê rima compreta Não precisa professô Basta vê no mês de maio Um poema em cada gaio E um verso em cada fulô Antônio Gonçalves da Silva, Patativa do Assaré (1909 - 2002) Em relação ao poema de Patativa do Assaré e ao uso que ele faz da língua, podemos afirmar que:
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Sobre os versos do poema de Patativa do Assaré, pode-se inferir que o autor faz o uso coloquial da língua, isto é, escreve da maneira como os caipiras falavam, não utilizando-se da norma padrão.
Ou seja; o Patativa do Assaré faz uso da linguagem coloquial justamente com a intenção de representar através da leitura a maneira como ele e seus conterrâneos falavam; mostrando que havia uma grande diversidade linguística que se distanciava da língua culta.
Abraços!
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Resposta:
nível de linguagem coloquial, registro informal; além de marcas das variações linguísticas, sobretudo, regional e social.
Explicação:
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