Leia o texto a seguir.
Assalto não tem graça nenhuma, mas alguns, contados depois, até que são engraçados. É igual a certos incidentes de viagem, que, quando acontecem, deixam a gente aborrecidíssimo, mas, depois, narrados aos amigos num jantar, passam a ter sabor de anedota.
Uma vez me contaram de um cidadão que foi assaltado em sua casa. Até aí, nada demais. Tem gente que é assaltada na rua, no ônibus, no escritório, até dentro de igrejas e hospitais, mas muitos o são na própria casa. O que não diminui o desconforto da situação.
Pois lá estava o dito cujo em sua casa, mas vestido em roupa de trabalho, pois resolvera dar uma pintura na garagem e na cozinha. As crianças haviam saído com a mulher para fazer compras e o marido se entregava a essa terapêutica atividade, quando, da garagem, vê adentrar pelo jardim dois indivíduos suspeitos. Mal teve tempo de tomar uma atitude e já ouvia:
- É um assalto, fica quieto senão leva chumbo.
SANTANNA, A. R. Porta de colégio e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1995.
Assinale a passagem em que o narrador se inclui na narrativa.
A“As crianças haviam saído com a mulher para fazer compras...”
B"Pois lá estava o dito cujo em sua casa, mas vestido em roupa de trabalho...”
C“Tem gente que é assaltada na rua, no ônibus, no escritório...”
D“Uma vez me contaram de um cidadão que foi assaltado em sua casa.”
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Resposta: B
Explicação: Confia pq esta no texto amiguinho
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