Português, perguntado por CarluusHenrique, 1 ano atrás

Leia o texto a seguir. Água: a crônica da falta de bom senso Reinaldo Canto - Jornalista especializado em sustentabilidade e consumo consciente, é professor de Gestão Ambiental
Um calor acima do previsto, e chuvas que não caem como em anos anteriores. Além disso, um consumo em alta e os reservatórios em baixa atingindo marcas históricas negativas. Todos esses fatores somados resultam na séria e concreta ameaça de racionamento de água na região Sudeste, a mais populosa do país. É claro que esse estado de coisas deve ser considerado atípico, mas diante da crise anunciada e um iminente “apagão” no fornecimento desse líquido precioso, lá vamos nós caçar os culpados da hora! A mídia responsabiliza governos pela ausência de investimentos no setor. Os partidos pró e contra defendem ou atacam conforme a conveniência, e a população reclama de todos afirmando que pagam suas contas em dia e, portanto, não aceitam abrir mão do direito de ter água nas torneiras e chuveiros sempre que quiserem fazer uso dela. Afinal, foi o fenômeno climático, como consequência do aquecimento global, o maior responsável pelas altas temperaturas e pela ausência de chuvas? Em parte podemos até afirmar que sim. Mas depender totalmente dos ciclos de chuva do bom comportamento climático, apenas revela um despreparo muito grande e que deve realmente assustar a todos nós.
Então, a quem cabe a maior responsabilidade? Acredito que seja da visão limítrofe generalizada que ainda é capaz de dar pouca importância a esse insumo fundamental para a vida de todos. Façamos um exercício bastante simples. Imagine a falta de muitos serviços que temos à disposição dentro das nossas casas. Pense que durante um período você ficará totalmente sem energia elétrica, sem telefone ou mesmo sem dispor da internet e da televisão a cabo. [...] Esse olhar distorcido é o primeiro responsável pela nossa crise de abastecimento de água. Depois dele tudo vai se complicando numa espiral de problemas sobrepostos. [...] Em resumo, caro leitor, o que quero dizer é que somos, com medidas e pesos diferentes, co-responsáveis pelos avanços, retrocessos e pela atual falta de água. Como disse lá no começo desse artigo, um novo olhar, uma nova reflexão sobre a verdadeira relevância das coisas e um compromisso compartilhado precisará ser assumido por todos os setores da sociedade. Hoje o problema é a água, amanhã será a energia, assim como a questão dos resíduos, poluição, mobilidade urbana, etc, etc, etc. estão todos colocados e já batem à nossa porta. Para vivermos de maneira mais sustentável, justa e equilibrada, não se deve esperar milagres, mas a participação de todos. Cuide da água, assim como de tudo que você considera importante.


Reinaldo Canto utiliza a estratégia de organização textual de causa e consequência em:
(a)Um calor acima do previsto, e chuvas que não caem como em anos anteriores. / [...] séria e concreta ameaça de racionamento de água na região Sudeste, a mais populosa do país.
(b)Mas depender totalmente dos ciclos de chuva do bom comportamento climático / [...] que deve realmente assustar a todos nós.
(c)Façamos um exercício bastante simples./ [...] que temos à disposição dentro das nossas casas.
(d)É claro que esse estado de coisas deve ser considerado atípico / [...] lá vamos nós caçar os culpados da hora!

Soluções para a tarefa

Respondido por Francielle422
19
Letra ( A )

Causa = chuvas que não caem como em anos anteriores. E se não chove vem a seca... E com a seca vem a consequência = Os racionamentos de água


Respondido por jalves26
0

A estratégia de organização textual de causa e consequência ocorre em:

(a) Um calor acima do previsto, e chuvas que não caem como em anos anteriores. / [...] séria e concreta ameaça de racionamento de água na região Sudeste, a mais populosa do país

Explicação:

O calor elevado e a escassez de chuva são a causa.

A ameaça de racionamento de água na região Sudeste é a consequência.

Argumento por causa e consequência

Esse recurso argumentativo consiste na defesa de uma tese, um ponto de vista, por meio da exploração de relações de causa e consequência que envolvem a discussão proposta no texto. O autor traz os motivos e os efeitos das ações ou fatos relatados, para comprovar a lógica da sua tese.

Exemplo desse tipo de argumentação:

"...durante o período da estiagem, quando o volume de água diminui, bairros vizinhos sofrem com o mau cheiro exalado pelos dejetos que passam a ser predominantes no leito..."

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