Leia o texto a seguir. A civilização é então definida como um processo de melhoria das instituições, da legislação, da educação. A civilização é um movimento longe de estar acabado, que é preciso apoiar e que afeta a sociedade como um todo, começando pelo Estado que deve se liberar de tudo o que é ainda irracional em seu funcionamento. Finalmente, a civilização pode e deve se estender a todos os povos que compõem a humanidade. Se alguns povos estão mais avançados que outros nesse movimento, se alguns (a França particularmente) estão tão avançados que já podem ser considerados como “civilizados”, todos os povos, mesmo os mais “selvagens”, têm vocação para entrar no mesmo movimento de civilização, e os mais avançados têm o dever de ajudar os mais atrasados a diminuir essa defasagem. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: Edusc, 2002. p. 22. O texto denuncia um tipo de abordagem sobre as comparações entre diferentes culturas humanas por antropólogos dos séculos XVIII e XIX. Cabe relacionar tais visões com o: A Evolucionismo, que procurava combater o expansionismo colonial europeu. B Funcionalismo, que buscava justificar cientificamente o imperialismo. C Estruturalismo, que veio dar fundamento às teorias sobre superioridade racial. D Etnocentrismo, que defendia a igualdade e equilíbrio entre as culturas. E Eurocentrismo, que analisava o mundo segundo valores da Europa ocidental.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Letra E
Explicação:
Resposta:
Letra E - Eurocentrismo, que analisava o mundo segundo valores da Europa ocidental.
Explicação do plurall:
O Eurocentrismo, que se baseava nas ideias da superioridade do homem branco e sua cultura ocidental cristã, não deixou de se constituir numa forma de etnocentrismo, visto este como a postura não rara entre povos e agrupamentos que se auto elegeram “humanos” ou expressões acabadas do ser humano, enquanto negavam a outros agrupamentos tais qualidades. O Evolucionismo contribuiu para a defesa da chamada missão civilizadora do homem branco, o Funcionalismo denunciou a diversidade e a alteridade como marcas indeléveis das culturas e coube ao Estruturalismo propor a busca da cultura como um “capital comum” da humanidade que serviria de referencial aos modelos específicos das culturas particulares.