Leia o texto: “A origem da língua portuguesa” e complete o quadro.
Os romanos desembarcam, na Península Ibérica, em 218 a.C. Aos poucos foram promovendo a colonização, impondo sua cultura e sua língua, o latim. A Língua Portuguesa originou-se do latim falado, por pessoas simples, que deixavam Roma para ir morar na nova província romana da Lusitânia. Além, é claro, dos antigos moradores, que não sendo romanos, não falavam latim, mas achavam vantajoso aprenderem essa língua, visando a um futuro mais próspero. Mais tarde, a parte norte da província da Lusitânia, a Gallaecia, junta-se à província Tarraconensis. A partir de 218 a.C. até o século XI, a língua falada em toda a Península Ibérica era o romance, palavra que vem de Roma. O romance é uma língua intermediária entre o latim falado pelo povo e as línguas neolatinas atuais. Entre os anos 409 e 711, povos de origem germânica dominam a Península Ibérica. Em 711, ocorre a invasão árabe na Península. A língua árabe torna-se a língua oficial das regiões conquistadas, mas grande parte da população continua a falar o romance. Aos poucos ocorre a retomada dos territórios ocupados. Surgem novos reinos que dividem entre si o território peninsular. Dentre os reinos está Portugal, onde se falava o galego-português, que deu origem ao nosso idioma. Com a Reconquista, as populações do norte (que falavam galego- português) ocuparam também o Sul, dando assim origem ao território português. Puxa! Quantas reviravoltas! Mas não para por aí! Os séculos XV e XVI assistem à expansão marítima portuguesa. Com a construção do império português de ultramar, a língua portuguesa faz-se presente em vários lugares da Ásia, África e América, sofrendo influências locais. É assim que o português chega ao Brasil. Aqui, ele irá interagir com os povos indígenas, mas também com os escravos vindos da África e, mais tarde, com os muitos imigrantes que aqui chegaram, tais como italianos, espanhóis, árabes e até, vejam só, mais portugueses.
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Explicação:
(árabe )A invasão islâmica da Península Ibérica, também referida como invasão muçulmana, conquista árabe ou expansão muçulmana, refere-se a uma série de deslocamentos militares e populacionais ocorridos a partir de 711, até 726, quando tropas islâmicas oriundas do Norte de África, sob o comando do general berbere Tárique, cruzaram o estreito de Gibraltar, penetraram na península Ibérica, e venceram Rodrigo, o último rei dos Visigodos da Hispânia, na batalha de Guadalete. Após a vitória, termina o Reino Visigótico.
nos anos seguintes, os muçulmanos foram alargando as suas conquistas na Península, assenhoreando-se do território designado em língua árabe como Al-Andalus, que governaram por quase oitocentos anos.
A conquista Omíada da Hispânia foi a expansão inicial do Califado Omíada sobre a Hispânia, estendendo-se em grande parte de 711 a 788. A conquista resultou na destruição do Reino visigótico e no estabelecimento do Emirado independente de Córdoba Abd ar-Rahman I, que completou a unificação da Iberia governada por muçulmanos, ou Al-Andalus (711 – 1492). A conquista marca a expansão ocidental tanto do Califado Omíada como do governo muçulmano
europeus.)
(expansão ultra marítima )Os portugueses foram os primeiros europeus a se lançar ao mar no período das Grandes Navegações Marítimas, nos séculos XV e XVI. No presente texto iremos abordar os motivos do pioneirismo português na conquista dos oceanos.
O primeiro motivo que levou os portugueses ao empreendimento das Grandes Navegações foi a progressiva participação lusitana no comércio europeu no século XV, em razão da ascensão de uma burguesia enriquecida que investiu nas navegações no intuito de comercializar com diferentes partes do mundo.
A centralização monárquica portuguesa aconteceu ainda no século XIV com a Revolução de Avis, Portugal foi considerado o primeiro reino europeu unificado, ou seja, foi o primeiro Estado Nacional da história da Europa. Além do fato da unificação portuguesa, a Revolução de Avis consolidou a força da burguesia mercantil que, conforme vimos acima, investiu pesadamente nas Grandes Navegações.
Estudiosos como Diegues (2010), Tengarrinha (2001) e Silva (1989)1 que analisaram Portugal nos séculos XV e XVI, afirmaram também que os portos de boa qualidade que eram existentes no país influenciaram bastante no processo do pioneirismo português. Outro motivo não menos fundamental que os outros expostos, que ajudou no processo do empreendimento português, foi o estudo náutico realizado na Escola de Sagres, sob o comando do astuto infante D. Henrique, o navegador (1394-1460).
A Escola de Sagres foi consolidada na residência de D. Henrique e se tornou uma referência para estudiosos como cosmógrafos, cartógrafos, mercadores, aventureiros entre outros. Iniciando o processo de conquistas pelos mares, os portugueses no ano de 1415 dominaram Ceuta, considerada primeira conquista dos europeus durante a Expansão Marítima.
Navegações Espanholas e o Tratado de Tordesilhas
O principal objetivo que os navegadores portugueses desejavam alcançar era dar a volta no continente africano, ou seja, realizar o périplo africano. Desta maneira, Portugal foi conquistando várias concessões na África. No ano de 1488, Bartolomeu Dias, navegador português, havia conseguido chegar ao Cabo da Boa Esperança, provando para o mundo que existia uma passagem para outro oceano. Finalmente, no ano de 1498, o navegador português Vasco da Gama alcançou as Índias; em 1500, outro navegador lusitano, Pedro Álvares Cabral, deslocou-se com uma grande frota de embarcações para fazer comércio com o Oriente, acabou chegando ao chamado ‘Novo Mundo’ - o continente americano.
Com o desenvolvimento dos estudos marítimos (Escola de Sagres), os portugueses se tornaram grandes comerciantes, prosperando e produzindo novas embarcações e formando grandes navegadores. Portugal se transformou em um dos mais importantes entrepostos (armazém de depósito de mercadorias - que esperam comprador ou que se vão reembarcar) comerciais durante as Grandes Navegações
danubiamoreira12:
desculpa, não Coube tudo
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