Leia o seguinte trecho de contextualização:
“Como matar uma indústria com leis de reserva de mercado
Por décadas, o Brasil perdeu tempo e dinheiro em políticas de reserva de mercado. Os mais otimistas julgavam a ideia morta - deu tudo errado de novo.
[...] A tese segundo a qual devemos reservar nosso mercado interno para empresas nacionais é, provavelmente, a mais enraizada de nossa história econômica. Infelizmente, ela só perde força em raros momentos: normalmente, quando estamos em crise aguda, como agora. Aconteceu também em meados dos anos 60 e na década de 90.
Mas bastam as coisas melhorarem um pouquinho para voltar, com tudo, a outra visão de mundo, segundo a qual o país tem de se fechar até que, impulsionado pelas forças do “mercado interno”, surja uma indústria que, de tão competitiva, faça o mundo tremer.
O pacto colonial, a substituição de importações do século 20 e a famigerada Lei de Informática dos anos 80 são exemplos de como essa ideia teima em não morrer. [...]
Os anos Lula-Dilma acabaram com um período de abertura econômica que começara uma década antes, ainda no mandato de Fernando Collor. O governo criou uma miríade de leis e regulamentações que exige fabricação local de quem quiser acesso a determinados mercados, e oferece em troca crédito subsidiado, relações comerciais camaradas com o setor público e ausência de concorrentes.
Nesse período, o governo ‘protegeu’ 15 mercados, como automotivo, de petróleo, energia e telecomunicações. Juntos, esses quatro setores respondem por cerca de 30% do PIB. Nenhum outro país tentou de tantas formas proteger artificialmente suas empresas, segundo levantamento do instituto de pesquisas americano Peterson Institute.”
Fonte: BAUTZER, Tatiana. Como matar uma indústria com leis de reserva de mercado. In: Revista Exame, 25 jul. 2016. Disponível em: . Acesso em: 30 jan. 2020.
Como lemos, o Brasil tem um longo histórico de proteção ou reserva de mercado. Conforme os estudos da disciplina, acerca do tema, assinale a alternativa correta:
A A excessiva proteção do mercado para as empresas nacionais gerou a diminuição gradativa de sua competividade.
B A competitividade entre empresas é ruim.
C A concorrência internacional faz com que as empresas parem no tempo, por não verem motivo para inovar.
D O Brasil sempre teve grande abertura de mercado para os estrangeiros.
E Embora caracterizado em sua história por reserva de mercado em áreas estratégicas, o Brasil não barrou a livre concorrência com essa atitude.
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Resposta:
(A)
A excessiva proteção do mercado para as empresas nacionais gerou a diminuição gradativa de sua competividade.
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O gabarito é dado pela letra (A).
Porque a proteção do mercado interno acabou reduzindo o contato das empresas nacionais com o mercado internacional, o que significou perda de competitividade para as empresas brasileiras em comparação com as estrangeiras.
A perda de competitividade foi representada pela baixa na qualidade dos bens de consumo produzidos e ausência de tecnologias produtivas pontuais para o setor industrial do país.
Portanto, a proteção demasiada do mercado brasileiro no início do século XXI (com os governos Lula e Dilma) não foi muito benéfica para o nosso país.
Cuide-se bem!
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