Leia o seguinte soneto de Gregório de Matos. Largo em sentir, em respirar sucinto, Peno, e calo, tão fino, e tão lento, Que fazendo disfarce do tormento, Mostro que o não padeço, e sei que o sinto. O mal, que fora encubro, ou me desminto, Dentro no coração é que o sustento: Com que, para penar é sentimento, Para não se entender, é labirinto. Ninguém sufoca a voz nos seus retiros; Da tempestade é o estrondo efeito: Lá tem ecos a terra, o mar suspiros. Mas oh do meu segredo alto conceito! Pois não chegam a vir à boca os tiros Dos combates que vão dentro no peito. Considere as seguintes afirmações. I. O poema é um exemplo da poesia satírica de Gregório de Matos, a qual lhe valeu a alcunha de Boca do Inferno, por escarnecer de pessoas, situações e costumes de seu tempo. II. Na segunda estrofe, o poema expressa a oposição entre essência e aparência, sustentando que o sofrimento é ocultado aos olhos do mundo. III. Segundo as duas últimas estrofes do poema, a op
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Corretas II e III.
Gregório de Matos era conhecido como boca do inferno, mas neste poema, ele não faz menção a nada que favorecia a essa critica.
Seus poemas continham critica social. Ele criticava a situação econômica da Bahia e também escreveu sobre alguns políticos. Tecia criticas a igreja e a religiosidade.
Gregório de Matos é tido como profano, pois fazia exaltação da sensualidade e outras formas de escrita que desagradavam a alguns setores sociais.
Ele ainda escrevia sonetos que mostram o sentimento de culpa do homem por seus pecados e a promessa de busca do perdão divino.
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Resposta:
a forma correta e a II e III
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