Leia o relato abaixo, de um jovem estudante da educação Básica:
Tinham muitos que desistiam no grupo, eles achavam que rebolar [...] ficava muito mal pra eles ... achavam que rebolar era mais coisa pra mulher e não pra homem (Felipe).
A fala do jovem Felipe atesta um pouco do imaginário ligado à dança e de quem é permitido dançar, bem como quais movimentos podem (devem) ser realizados no universo da dança, por meninos e meninas, homens e mulheres.
Considerando esse contexto, avalie as afirmações a seguir:
I. As práticas sexistas, no trabalho com a cultura corporal, apresentam consequências no desenvolvimento/formação humana. Tais consequências implicam, por exemplo, a acomodação à ideia de superioridade física do homem e a discriminação entre os papéis sociais de homens e mulheres.
II. A dança, no contexto escolar, deve ser reconhecida pelas possibilidades de diálogo estabelecido pelo corpo em movimento, e menos pelas questões técnicas.
III. A dança pode ser ensinada e aprendida dentro de uma configuração espaço-tempo, em que crianças e jovens podem aprender onde e como determinados movimentos surgiram e ter experiências significativas, experimentando e descobrindo seus limites e possibilidades.
I e II, apenas.
I, II e III.
II, apenas.
III, apenas.
II e III, apenas.
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Resposta:
I, II e III.
Explicação:
A dança, como possibilidade de atividade a ser desenvolvida na escola, não deve ser trabalhada em sua técnica, mas no diálogo corpo-mente, objetivado em movimento, e também na relação sujeito-sociedade. Além disso, deve-se superar condições sexistas impostas pela sociedade, trabalhando a dança em suas múltiplas faces, independentemente do sexo do estudante, pois só assim ele experimentará e descobrirá limites e possibilidades de seu corpo.
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