Leia o Poema
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela…
Amo-te assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
(Língua Portuguesa, de Olavo Bilac)
O poeta Olavo Bilac foi um dos maiores representantes da poesia parnasiana. O texto acima representa uma forma fixa muito utilizada pelos escritores parnasianos, que é:
a) uma ode
b) uma elegia
c) um haicai
d) um soneto
e) uma trova
• Obs: Sem gracinhas ou terá sua resposta excluída.
iloveyoumeubb:
letra (D): um soneto
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