Leia o poema parnasiano “A um poeta”, de Olavo Bilac, e responda às questões a seguir.
A um poeta
Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma se disfarce o emprego Do esforço; e a trama viva se construa De tal modo, que a imagem fique nua, Rica mas sóbria, como um templo grego.
Não se mostre na fábrica o suplício Do mestre. E, natural, o efeito agrade, Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade, Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
1. Pensando que, segundo a primeira estrofe, o poeta precisa fugir do barulho da rua e se isolar no silêncio do seu claustro (quarto), comparando-se a um monge beneditino (religioso que vive enclausurado num mosteiro). Com qual objetivo ele precisa fazer isso?
2. Comente o significado do último verso da primeira estrofe do poema “Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua!”, de acordo com sua resposta na questão anterior.
Soluções para a tarefa
Respondido por
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1. Que ele tinha quer trabalhar é não queria barulho.
2. Como "tarefas" do poeta, podemos relacionar o verso "Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!", entendendo-se o ato de escrever como uma arte ou um ofício, em que o criador teima a reescrita com o intuito de atingir a perfeição da escrita formal.
saldanhavivi2000:
Obrigado
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