Português, perguntado por giovanna156856, 11 meses atrás

Leia o poema o livro sobre nada:

É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.
Tudo que não invento é falso.
Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
Tem mais presença em mim o que me falta.
Melhor jeito que achei pra me conhecer foi fazendo o contrário.
Sou muito preparado de conflitos.
Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.
O meu amanhecer vai ser de noite.
Melhor que nomear é aludir. Verso não precisa dar noção.
O que sustenta a encantação de um verso (além do ritmo) é o ilogismo.
Meu avesso é mais visível do que um poste.
Sábio é o que adivinha.
Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições.
A inércia é meu ato principal.
Não saio de dentro de mim nem pra pescar.
Sabedoria pode ser que seja estar uma árvore.
Estilo é um modelo anormal de expressão: é estigma.
Peixe não tem honras nem horizontes.
Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas quando não desejo contar nada, faço poesia.
Eu queria ser lido pelas pedras.
As palavras me escondem sem cuidado.
Aonde eu não estou as palavras me acham.
Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.
Uma palavra abriu o roupão pra mim. Ela deseja que eu a seja.
A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos.
Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.
Esta tarefa de cessar é que puxa minhas frases para antes de mim.
Ateu é uma pessoa capaz de provar cientificamente que não é nada. Só se compara aos santos. Os santos querem ser os vermes de Deus.
Melhor para chegar a nada é descobrir a verdade.
O artista é erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.
Por pudor sou impuro.
O branco me corrompe.
Não gosto de palavra acostumada.
A minha diferença é sempre menos.
Palavra poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria.
Não preciso do fim para chegar.
Do lugar onde estou já fui embora.

Indique os versos onde se apresenta ambiguidade​


giovanna156856: por favor me ajudem

Soluções para a tarefa

Respondido por Liziamarcia
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A construção das imagens poéticas de Barros são feitas em função da AMBÍGUIDADE onde a LINGUAGEM é feita sem precisão ,permitindo que os SIGNOS ( a PALAVRA ) uma MUTAÇÃO .

. O poema fala da coexistência de seus contrários , usando figuras de linguagem como METÁFORA e ANTITESES.

O significado das palavras, não segue as regras da lógica, e as descrições verbais são imprecisas e incompletas os termos contrários, se aparecem em função de completar o seu oposto.

➖ No verso 11º o vocábulo FOLHA possui uma AMBIGUIDADE pode ser

FOLHA >>> PAPEL

Ou

FOLHA >> de uma planta .

➖ É mais fácil fazer da TOLICE , um regalo do que da SENSATEZ 


➖ Tudo que "não invento" é falso.

➖ O meu "amanhecer" vai ser "de noite"

➖Peixe não tem "honras " nem "horizontes."

➖Uma palavra abriu "o roupão "pra mim. Ela deseja que eu "a seja."

➖ "Não preciso "do fim "para chegar.
Do lugar onde estou "já fui embora."


r1245: OLÁ, você poderia me ajudar ? você sabe fazer um poema , rimas soneto clássico 2 quartetos é 2 terceiros?
r1245: MAIS QUE NÃO SEJA PEGO DA INTERNET, PQ O PROFESSOR VERIFICA
r1245: Ficaria muito AGRADECIDA se poder me ajudar !!!
Liziamarcia: Apesar de ser professora de português , NÃOO sei fazer poema e nem Cordel
r1245: tudo bem , obrigada.
Liziamarcia: OBRIGADA PELA MELHOR RESPOSTA
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