Leia o poema “Meninos Carvoeiros”, de Manuel Bandeira, escrito em 1921, para responder às questões 1 e 2.
Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
– Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.
Os burros são magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.
A aniagem é toda remendada.
Os carvões caem.
(Pela boca da noite vem uma velhinha que os
recolhe, dobrando-se com um gemido.)
– Eh, carvoero!
Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles...
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se
brincásseis!
– Eh, carvoero!
Quando voltam, vêm mordendo num pão
encarvoado,
Encarapitados nas alimárias,
Apostando corrida,
Dançando, bamboleando nas cangalhas como
espantalhos desamparados.
Releia e analise a última estrofe, destacada no texto. Quanto à presença de verbos, é possível dizer que essa estrofe contém:
A
seis orações.
B
cinco orações.
C
sete orações.
D
quatro orações.
E
oito orações.
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qual seria a resposta
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Alternativa que corretamente apresenta o número de orações do texto: seis orações.
As orações de um determinado texto podem ser identificadas como estruturas linguísticas que se organizam em torno de um verbo, e que apresente sentido completo.
Sendo assim, diante da última estrofe do texto, pode-se afirmar que temos ao total, seis orações, analisando que há quatro verbos que regem e auxiliam na criação do significado do texto acima. São os seguintes verbos: voltam, vêm, mordendo, apostando, dançando, bamboleando.
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