Leia o poema do português Eugênio de Castro (1869-1944) para responder à questão a seguir.
Mãos de veludo, mãos de mártir e de santa,
o vosso gesto é como um balouçar de palma;
o vosso gesto chora, o vosso gesto geme, o vosso gesto canta!
Mãos de veludo, mãos de mártir e de santa,
rolas à volta da negra torre da minh’alma.
Mimo de carne, mãos magrinhas e graciosas,
Dos meus sonhos de amor, quentes e brandos ninhos,
Divinas mãos que me heis coroado de espinhos,
Mas que depois me haveis coroado de rosas!
Afilhadas do luar, mãos de rainha,
Mãos que sois um perpétuo amanhecer,
Alegrai, como dois netinhos, o viver
Da minha alma, velha avó entrevadinha.
(Obras poéticas, 1968.)
Na última estrofe do poema, os termos Afilhadas do luar, mãos de rainha e Mãos que sois
um perpétuo amanhecer funcionam, no período de que fazem parte, como:
a) orações intercaladas.
b) apostos.
c) adjuntos adverbiais.
d) vocativos.
e) complementos nominais.
Analise a última estrofe e justifique sua resposta com base na análise sintática dos versos
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Resposta: letra D) vocativos
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Resposta:
Vocativo
Explicação:
Na última estrofe do poema, os termos “Afilhadas do luar”, “mãos de rainha” e “Mãos que sois um perpétuo amanhecer” possuem a função de interpelar o interlocutor (“as mãos”). Além disso, esses termos não se relacionam sintaticamente com nenhum outro termo da oração, como é próprio dos vocativos.
Espero ter ajudado! ∩ω∩
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