LEIA O POEMA DE OLAVO BILAC, UM DOS MAIORES NOMES DO PARNASIANISMO NO BRASIL, PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES.
Rio abaixo
Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga... Quase noite. Ao sabor do curso lento Da água, que as margens em redor alaga, Seguimos. Curva os bambuais o vento.
Vivo há pouco, de púrpura, sangrento, Desmaia agora o ocaso. A noite apaga A derradeira luz do firmamento..... Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga.
Um silêncio tristíssimo por tudo Se espalha. Mas a lua lentamente Surge na fimbria do horizonte mudo:
E o seu reflexo pálido, embebido Como um gládio de prata na corrente, Rasga o seio do rio adormecido.
01. A fim de garantir a métrica, o ritmo e a rima, o poeta realizou inversões na ordem direta das palavras nas frases. Identifique um exemplo desse procedimento no poema em estudo.
02. Identifique no poema uma palavra que exemplifique o elevado nível vocabular cultivado pelo poeta parnasiano.
03. Qual é o tema da cena descrita? Que elementos da natureza compõem tal cena?
04. O eu lírico está presente ou ausente na cena descrita? Justifique sua resposta com elementos do texto.
05. No texto, cores, movimentos e sons revelam os detalhes da paisagem natural. Nas três primeiras estrofes do poema, identifique um exemplo de cada um desses elementos.
06. Qual é a imagem construída pelo eu lírico na última estrofe? *
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