Leia o poema de Carlos Drummond de Andrade.
LAGOA
Eu não vi o mar.
Não sei se o mar é bonito,
não sei se ele é bravo.
O mar não me importa.
Eu vi a lagoa.
A lagoa, sim.
A lagoa é grande
e calma também.
Na chuva de cores
da tarde que explode
a lagoa brilha
a lagoa se pinta
de todas as cores.
Eu não vi o mar.
Eu vi a lagoa...
Observe as frases:
"Eu não vi o mar".
"Eu não vi Omar".
Evidentemente, a segunda frase não caberia no poema pela construção semântica "mar × lagoa". No entanto, tomado o verso fora do contexto do poema, o seu entendimento poderia ser prejudicado. Isso decorre do fato de:
A) a construção frasal ser semelhante, apesar de haver diferenciação na pronúncia das palavras.
B) haver uma coincidência na seleção de fonemas entre as duas frases, o que leva à idêntica pronúncia.
C) não haver equivalência entre os fonemas de ambas as frases, o que as torna bastante ambíguas.
D) haver duas unidades linguísticas (o mar) sendo retomadas por uma (Omar) de pronúncia diferente.
E) haver diferença na quantidade de letras nas duas frases, mas equivalência de fonemas entre elas.
lorrane109012:
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Resposta:
B haver uma coincidência na seleção de fonemas entre as duas frases, o que as leva à idêntica pronúncia.
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Resposta: B, acabei de fazer essa questão e acertei
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