Leia o poema de Carlos Drummond de Andrade e classifique morfologicamente as dez palavras em negrito:
AUSÊNCIA
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Por:
Ausência:
E:
Hoje:
Não:
Mim:
Que:
Alegres:
Essa:
Ninguém:
Soluções para a tarefa
Por: preposição
>> "por" é uma preposição de tempo; equivale a "ao longe de"
Ausência: substantivo
>> "ausência" é um substantivo abstrato, pois dá nome a uma ação, a ação de se afastar, de estar ausente
E: conjunção
>> "e" é uma conjunção aditiva, pois liga orações com ideias que se somam
Hoje: advérbio
>> "hoje" é um advérbio de tempo
Não: advérbio
>> "não" é um advérbio de negação
Mim: pronome
"mim" é um pronome pessoal do caso oblíquo, pois substitui termos que são objetos da oração (alvos das ações expressas pelos verbos)
Que: conjunção
>> "que" é conjunção subordinativa consecutiva, pois liga orações dependentes, em que uma indica a consequência da outra
Alegres: adjetivo
>> "alegres" é adjetivo, pois expressa uma característica do ser
Essa: pronome
>> "essa" é pronome demonstrativo, pois é usado para indicar a posição no tempo/espaço do referente em relação ao emissor da fala
Ninguém: pronome
>> "ninguém" é pronome indefinido, pois não identifica exatamente seu referente