Leia o poema abaixo
a) O eu lírico afirma que seu objetivo, ao escrever poemas, é compor silêncios. Para você, qual é o sentido dessa afirmação?
b) Qual a matéria-prima que autor utiliza para seus poemas?
c) EXPLIQUE por que o eu lírico diz que não gosta “das palavras fatigadas de informar”.
d) De que palavras o eu lírico gosta? Por quê?
e) Qual o sentido do verso “Entendo bem o sotaque das águas.”? De que maneira esse verso se relaciona à ideia “dar respeito às coisas desimportantes”?
f) O eu lírico diz preferir a velocidade das tartarugas à dos mísseis; os insetos aos aviões. Que valores ele defende ao fazer essas afirmações?
A simplicidade das coisas e o modo natural de como agem.
A tecnologia de ponta e a rapidez da informação.
A banalidade das coisas simples.
A importância da modernidade.
g) Você se identifica com essa perspectiva de mundo? No lugar e no tempo em que você vive, acha que esses são valores predominantes? EXPLIQUE.
h) RELEIA os versos: “Tenho em mim esse atraso de nascença. Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos”. A palavra atraso geralmente tem conotação negativa. Nesses versos, ela foi usada em sentido negativo? EXPLIQUE
I) A quem “O apanhador de desperdícios” se refere?
Às pessoas que vivem apressadas.
A todos os seres do planeta.
A ele mesmo.
A ninguém em específico.
Soluções para a tarefa
a) O eu-lírico, ao afirma que escreve para os seus silêncios, quer dizer que ao se expressar, ninguém o ouve, pois ele se não se enquadra nos assuntos que "todos" gostam. Ele vive isolado com os seus interesses da vida.
b) A matéria-prima do poema é a palavra.
c) A expressão "das palavras fatigadas de informar” diz respeito ao falatório, ao excesso de informação que insistem em divulgar, mas sem precedentes.
d) O eu-lírico prefere as palavras que "vivem de barriga no chão", ou seja, aquelas simples e que não precisam dar informações a todo instante.
e) “Entendo bem o sotaque das águas" refere-se em como o eu-lírico se conecta com a natureza e como isso, para a sociedade moderna, é inutilitário.
f) O eu-lírico preza pela coisas naturais e a sua performance no mundo (A).
g) Sim. O mundo natural não é banal e inútil. Sua simplicidade deve ser valorizada e afirmada pelas gerações futuras. O ser humano deve parar para apreciar a vida e a natureza, ao invés de viver uma vida fugaz e superficial.
h) Não. A palavra "atraso", neste sentido, refere-se em como o eu-lírico prioriza a "lentidão" da natureza, que não foi feita pelo homem. Para ele, a natureza tem primazia à tecnologia.
i) “O apanhador de desperdícios” se refere a ele mesmo (C) a descrever como se sente ao habitar o mundo moderno. O eu-lírico preza por coisas que ninguém mais se importa e se expressa através do poema.
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