Leia o poema a seguir:
O último poema
Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da Manhã. Rio de Janeiro: MEDIAfashion, 2008, p. 57. (Coleção Folha, Grandes Escritores Brasileiros)
Como vimos, os verbos são palavras nucleares das orações, ou seja, são eles que regem toda a organização do enunciado. Com base nos seus conhecimentos adquiridos e considerando a leitura do poema, assinale a opção correta.
Escolha uma:
a. Há um predomínio do uso dos verbos no modo subjuntivo, visto que o
Soluções para a tarefa
Há um predomínio do uso dos verbos no modo subjuntivo, visto que o poeta trabalha com uma suposição, um desejo hipotético.
Sobre o poema analisado, é correto afirmar que:
a. Há um predomínio do uso dos verbos no modo subjuntivo, visto que o poeta trabalha com uma suposição, um desejo hipotético.
Explicação:
A maioria dos verbos de "O último poema", de Manuel Bandeira, se encontram no pretérito imperfeito do subjuntivo. São as formas verbais "fosse" e "tivesse".
Isso ocorre porque o eu lírico está expressando desejos, situações hipotéticas em relação ao último poema que gostaria de produzir.
O subjuntivo é o modo verbal utilizado para expressar desejo, possibilidade, hipótese, incerteza.
Ele é dividido em três tempos verbais:
- presente: usado para expressar desejo
- pretérito imperfeito: usado para expressar possibilidade, hipótese em relação ao passado
- futuro: usado para expressar possibilidade em relação ao presente
Leia mais sobre modos verbais em:
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